A ARTE DA FILIGRANA DA PÓVOA DE LANHOSO É PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

A tradição passa de geração em geração. Os fios de metais preciosos são torcidos dois a dois. O coração minhoto é a peça mais emblemática.

 A arte da filigrana da Póvoa de Lanhoso foi incluída no inventário nacional de Património Cultural Imaterial. Nove empresas certificadas mantêm viva esta técnica de ourivesaria transmitida ao longo de várias gerações.

Nesta oficina em Sobradelo da Goma, visitada pela SIC, há todo um ritual. Ouro ou prata em estado puro vão primeiro à panela de fundir para que possam ganhar a forma das mais nobres e requintadas peças de filigrana

A técnica de trabalhar o fio faz parte da identidade da Póvoa de Lanhoso desde a idade do ferro.

Com doses generosas de detalhe, paciência e desenhos que sobreviveram à passagem do tempo, aqui criam-se joias capazes de derreter corações.

Ricas em experiência, a maior dificuldade das oficinas da Póvoa de Lanhoso é arranjar mão de obra. A formação ainda depende de Gondomar.

As festas da Senhora d´Agonia em Viana do Castelo são a grande montra da filigrana.

A arte de entrelaçar finíssimos fios de metais preciosos moldados com as pinças para fazer um rendilhado passou a ter o nome gravado no inventário nacional do Património Cultural Imaterial, uma distinção que é um elogio à história e uma garantia para o futuro.

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