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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 29 de maio de 2023

MEMÓRIA DA VIRGEM MARIA, MÃE DA IGREJA (MARIA, MATER ECCLESIAE)

Neste dia 29 de Maio, Segunda-feira após o Domingo de Pentecostes, é celebrada a Memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, data que foi estabelecida pelo Papa Francisco no início de 2018, por meio de um Decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

“Esta celebração ajudará a recordar que a vida cristã, para crescer, deve ser ancorada no mistério da Cruz, na oblação de Cristo no convite eucarístico e na Virgem oferente, Mãe do Redentor e dos redimidos”, afirma o documento.

O texto explica ainda que o Papa Francisco decidiu estabelecer esta memória da Virgem Maria, Mãe da Igreja, “considerando atentamente quanto à promoção desta devoção possa favorecer o crescimento do sentido materno da Igreja nos Pastores, nos religiosos e nos fiéis, como, também, da genuína piedade mariana”.

O Evangelho de São João narra que, “junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: ‘Mulher, eis aí teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí tua mãe’” (Jo 19,25-27).

Com referência a este episódio evangélico, o decreto assinala que a Virgem Maria “aceitou o testamento do amor do seu Filho e acolheu todos os homens, personificado no discípulo amado, como filhos a regenerar à vida divina, tornando-se a amorosa Mãe da Igreja, que Cristo gerou na cruz, dando o Espírito”.

“Por sua vez, no discípulo amado, Cristo elegeu todos os discípulos como herdeiros do seu amor para com a Mãe, confiando-a a eles para que estes a acolhessem com amor filial”.

Além disso, continua o texto, “dedicada guia da Igreja nascente, Maria iniciou, portanto, a própria missão materna já no cenáculo, rezando com os Apóstolos na expectativa da vinda do Espírito Santo”.

Segundo o decreto, ao longo dos séculos, “a piedade cristã honrou Maria com os títulos, de certo modo equivalentes, de Mãe dos discípulos, dos fiéis, dos que creem, de todos aqueles que renascem em Cristo e, também, ‘Mãe da Igreja’, como aparece nos textos dos autores espirituais assim como nos do magistério de Bento XIV e Leão XIII”.

Assim, recorda que “ o Santo Papa Paulo VI, a 21 de novembro de 1964, por ocasião do encerramento da terça sessão do Concílio Vaticano II, declarou a Bem-aventurada Virgem Maria ‘Mãe da Igreja, isto é, de todo o Povo de Deus, tanto dos fiéis como dos pastores, que lhe chamam Mãe Amorosíssima’ e estabeleceu que ‘com este título suavíssimo seja a Mãe de Deus doravante honrada e invocada por todo o povo cristão’”.

Além disso, a Sé Apostólica propôs uma Missa votiva em honra de Santa Maria, Mãe da Igreja, por ocasião do Ano Santo da Reconciliação em 1975. “A mesma deu a possibilidade de acrescentar a invocação deste título na Ladainha Lauretana (1980), e publicou outros formulários na Coletânea de Missas da Virgem Santa Maria (1986). Para algumas nações e famílias religiosas que pediram, concedeu a possibilidade de acrescentar esta celebração no seu Calendário particular”.

Assim, o Papa Francisco “estabeleceu que esta memória da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, seja inscrita no Calendário Romano na Segunda-feira depois do Pentecostes, e que seja celebrada todos os anos”.

Salve a Virgem Maria, Mãe da Igreja! 

29 de Maio - São Paulo VI, Papa.

A Igreja celebra neste dia 29 de Maio a festa de São Paulo VI, Pontífice autor da encíclica Humanae Vitae, que foi canonizado pelo Papa Francisco em 14 de Outubro de 2018.

Antes de sua canonização, a festa do então Beato Paulo VI era celebrada em 26 de Setembro. Entretanto, após ser declarado santo, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos divulgou no último mês de fevereiro decreto sobre a inscrição da celebração de São Paulo VI no Calendário Romano Geral, estabelecendo como data o dia sua ordenação sacerdotal, 29 de Maio.

São Paulo VI é o Papa autor da encíclica Humanae Vitae, a visionária encíclica sobre a defesa da vida e da família, e quem concluiu o Concílio Vaticano II, iniciado em 1962 por São João XXIII.

Giovanni Battista Montini nasceu na Lombardia (Itália), em 26 de Setembro de 1897, e faleceu em Castel Gandolfo, em 6 de Agosto de 1978, após um pontificado de 15 anos iniciado em 1963.

Em 29 de Maio de 1920, aos 22 anos, foi ordenado sacerdote e enviado a Roma para estudar na Pontifícia Universidade Gregoriana, na Universidade de Roma La Sapienza e na Pontifícia Academia Eclesiástica.

Quatro anos depois, foi designado para o escritório da Secretaria de Estado, onde permaneceu por 30 anos.

No dia 1º de Novembro de 1954, aos 57 anos, foi nomeado Arcebispo de Milão e, em 15 de Dezembro de 1958, São João XXIII o nomeou Cardeal.

Em 1963, com a morte de São João XXIII, o então Cardeal Montini foi eleito Papa no dia 21 de Junho, tomando o nome Paulo VI e dizendo ao mundo que continuaria com o trabalho de seu predecessor.

No dia 24 de Junho de 1967, abordou o tema do celibato em uma encíclica e em 24 de Julho de 1968 escreveu em sua encíclica Humanae Vitae sobre a regulação da natalidade. Ambos foram temas controversos durante seu pontificado.

O Santo protagonizou importantes mudanças na Igreja. Algumas de natureza ecumênica, como seu célebre abraço com o patriarca Atenágoras, em 1964, e o mútuo levantamento de excomunhões.

Outros, de índole pastoral, como ter iniciado a era moderna das viagens pontifícias com visitas aos cinco continentes, assim como a Terra Santa e a ONU. Além disso, promulgou em 1969 a reforma litúrgica.

Paulo VI também criou cardeais Karol Wojtyla, em 1967 e Joseph Ratzinger, em 1977, os quais seriam seus sucessores São João Paulo II e Bento XVI, respectivamente.

As encíclicas escritas por ele são Ecclesiam Suam (6 de Agosto de 1964), Mense Maio (29 de Abril de 1965), Mysterium Fidei (3 de Setembro de 1965), Christi Matri (15 de Setembro de 1966), Populorum Progressio (26 de Março de 1967), Sacerdotalis Caelibatus (24 de Junho de 1967) e Humanae Vitae (25 de Julho de 1968).

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