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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 4 de maio de 2023

♔ | VESTES, ROBES E MANTOS REAIS NA COROAÇÃO DO REI CARLOS III

A Monarquia britânica é uma instituição que preserva símbolos suprapartidários, protegendo valores e tradições. A Coroação do Monarca do Reino Unido consiste em todo um ritual tradicional e pomposo que privilegia o deslumbramento cénico e rigor coreográfico que fascina e maravilha: é o Maior Espectáculo do Mundo.

O Rei Carlos III durante a Cerimónia de Coroação do próximo sábado, 6 de Maio, usará os paramentos, vestes, Robes e mantos que o seu avô George VI usou na sua Coroação em 1937. Chegado à Abadia de Westminster, o Rei Carlos III sai da carruagem envergando o Robe of State of Crimson velvet ou Parliament Robe, veste de Estado de veludo carmesim ou veste do Parlamento, manto usado na Coroação, e que depois será usado nas Aberturas do Parlamento. Consiste de uma capa de arminho e um longo trem de veludo carmesim forrado de mais arminho e decorado com laço de ouro. Depois de entrar na Abadia o Rei tira o Barrete de Estado que não usará mais durante a cerimónia.

O rei tira o manto de Estado e veste a Colobium sindonis (túnica de mortalha) - o primeiro manto com o qual o soberano é investido. É uma roupa de baixo branca de pano de linho fino com uma borda de renda, aberta nas laterais, sem mangas e com um corte baixo no pescoço. Ele simboliza a derivação de autoridade real do povo. Coloca por cima, a Supertunica, um longo casaco de seda de ouro que chega aos tornozelos e possui grande fluxo nas mangas, e preso por um cinto de espada. Ela deriva do uniforme de gala de um cônsul do Império Bizantino.

Antes da Coroação, coloca por cima o Manto Imperial, o Pallium Regalae, que é o Manto principal usado durante a cerimónia para a Coroação. É um manto de quatro quadrados, forrado de seda carmesim e decorados com coronéis de prata, símbolos nacionais e imperial em prata e águias nos quatro cantos. Coloca, também, a Stole Royal ou armilla – uma estola de seda de ouro, que acompanha o Manto, ricamente bordado com fios de ouro e prata, possuindo um conjunto de Jóias e forrado com seda cor-de-rosa e franjas de ouro. Depois de ungido e receber o Ceptro e o Orbe é Coroado.

Próximo do fim da Cerimónia, a Coroa de Santo Eduardo e todas as outras regalias são colocadas no altar-mor da capela; o soberano remove o Manto e a Stole Royal, assim como a supertunica, e troca o surcoat carmesim pela Purple surcoat (Túnica roxa) e coloca o Imperial Robe of purple velvet (Robe Imperial de veludo roxo) - o manto usado na conclusão da cerimónia. É composto por uma capa de arminho bordado com uma lista de veludo de seda roxa, enfeitadas com arminho canadense e totalmente forrado com cetim de seda puramente Inglesa. O roxo lembra as vestes imperiais dos imperadores romanos.

O soberano então coloca a Coroa Imperial do Estado e toma em suas mãos o Ceptro com a cruz e o Orbe e deixa a capela primeiro, enquanto todos os presentes cantam o hino nacional: God Save The King!

O Rei e a Rainha-consorte abandonam a Abadia e seguem à cabeça da procissão, na Carruagem de Estado, seguidos pelos restantes membros da Família Real e pelo Pariato. Abrindo e fechando o Cortejo, diversos regimentos das Guardas Reais engalanam a Procissão até ao Palácio de Buckingham.

Miguel Villas-Boas | Plataforma de Cidadania Monárquica

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