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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 8 de janeiro de 2012

TOQUE REAL NO ARTESANATO MINHOTO

Jornal “Correio do Minho” de 8 de Janeiro, pág. 10


Foi pelas portas da ADERE-Minho que Dom Duarte privou com imagens, artigos, valores reais da arte nacional, do artesanato do Minho. O lenço dos namorados é o baluarte principal, a face mais visível, mas há um conjunto de tesouros que fazem parte do espólio do Minho. A associação é igualmente um viveiro de empresas e organizações. Já nasceram 38 com o seu cunho.

Bordados de Viana a caminho da certificação

O Rei de Portugal viu um mini-museu, com o conforto do moderno esculpido no granito da terra, do edifício. Aço, madeira envolvidos por peças de artesanato. Madeira nova a brilhar, maçeiras e madeira velha a cintilar. Lenços dos famosos, bordados, galo de Barcelos, bordados de Guimarães já certificados e os de Viana do Castelo a seguirem o mesmo caminho. Os trajes vianenses? São um sonho que podem levar anos, mas é um projecto para concretizar.

Cá fora, na parte exterior, mesmo sendo um sábado, as micro-empresas a laborar. Abriu a boca de espanto o Rei! Viu um barbeiro, um cabeleireiro, artesãos de bonecas, de roupa, de guarda-chuvas, malas, artigos de decoração, cobertores, almofadas e tapetes. A loja das flores que tem sucesso em casamentos e baptizados. Este é um espaço de projecção ao aparecimento do empresário.

O Rei sorriu de satisfação. A ADERE-Minho nasceu na década de noventa do século passado. Dez anos depois coube à primeira dama de então, Maria José Ritta, esposa de Jorge Sampaio, descerrar o pano nas instalações. Desde esse data foi um corropio de certificações, um cunho de protecção ao espólio.

“Estado devia dar o exemplo”

Dom Duarte abordou o artesanato no âmbito da protecção do produto nacional, assumindo que “o governo português devia dar o exemplo”.

“O Estado nunca compra produtos nacionais. Temos o caso dos hospitais, onde apenas um terço das cerâmicas é portuguesa. Os outros dois terços são importados. Os automóveis do governo são todos importados e depois queixam-se que os privados deslocam-se para o estrangeiro”, definiu Dom Duarte, que vai abrir o próximo ciclo de conferências de Soutelo, sob a temática da defesa paisagens. Nesse contexto “o Minho é uma das zonas mais belas do país”, justificou.

“As grandes empresas são importantes para a economia, mas é imperioso que haja uma rede de pequenas empresas organizadas e nesse contexto o trabalho da ADERE-Minho é muito válido”.

S.A.R., DOM DUARTE PIO VISITA ADERE - MINHO E DEFENDE APOSTA NA PRODUÇÃO NACIONAL


Dom Duarte Pio de Bragança visitou a sede da ADERE - Minho, em Soutelo, e recebeu um Lenço de Namorados personalizado e uma peça de artesanato de Barcelos. Na ocasião, Dom Duarte Pio defendeu mais apoios para o artesanato e faltou da necessidade de se apostar na criação de redes de pequenas empresas para comercializar os produtos que são feitos em Portugal.

O convidado da ADERE-Minho referiu que, ao contrário das multinacionais que facilmente mudam de país, os pequenos produtores apostam no nosso país. Dom Duarte acusou ainda o Estado português de não apoiar a produção portuguesa e de, muitas vezes, optar por produtos estrangeiros nas obras por si promovidas.

Por sua vez, Abílio Vilaça, presidente da ADERE – Minho, anunciou o regresso, em 2012, das ‘Conferências de Soutelo’. O ciclo será subordinado ao tema ‘Fazer futuro no Minho’ e para a primeira sessão foi convidado Dom Duarte Pio.

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