No meio de toda a tormenta em que "los modernos del dinero" deixaram Espanha, o Rei João Carlos deslocou-se às Cortes, onde além de ter escutados entusiasmados "Viva el Rey!", recebeu a mais estrondosa e prolongada ovação parlamentar
do seu longo reinado. Todos os grupos presentes o aplaudiram de pé e a
Coroa é, sem margem para qualquer dúvida, a instituição mais prestigiada
e que goza da maior confiança por parte da população do país vizinho.
Aproveitando para dissipar qualquer dúvida, surgiram publicadas todas
as despesas referentes à Coroa de Espanha e de imediato salta à vista, a
abissal diferença entre aquilo que Portugal - ou melhor, os portugueses
- entregam de mão repelentemente beijada ao Palácio de Belém e os
montantes bastantes modestos, concedidos ao Palácio da Zarzuela. Até o
conhecido oportunismo izquierda-gourmet do El País,
teve de engolir em seco. Cai assim o essencialmente obsessivo argumento
dos "gastos das Monarquias", pois nesta Europa em ocaso, qualquer
República, por mais periférica que seja como a portuguesa, consome
enormes quantidades de dinheiro e de criadagem - os famosos 500 de
Belém! -, sem que isto tenha qualquer correspondência nas actividades
exercidas pelos referidos Chefes de Estado. Pior ainda, ninguém imagina
qualquer presidente da República Portuguesa, seja ele quem for, como um
símbolo de unidade ou unanimidade nacional. Longe disso, ou antes bem
pelo contrário.
Para infeliz previsível gáudio dos
apoiantes destas "grandezas miseráveis" da República, aqui deixamos o
texto em castelhano. O Sr. Cavaco Silva consegue a supina habilidade de
gastar mais do dobro daquilo que os britânicos anualmente pagam per capita à Rainha Isabel II. Para que conste...
"Las otras Jefaturas del entorno
Perceberam?
publicado por Nuno Castelo-Branco em Estado Sentido
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