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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 14 de abril de 2023

♔ | 𝕰𝖑-𝕽𝖊𝖎 𝕯. 𝓐𝓯𝓸𝓷𝓼𝓸 𝓗𝓮𝓷𝓻𝓲𝓺𝓾𝓮𝓼, 𝕺 𝕮𝖔𝖓𝖖𝖚𝖎𝖘𝖙𝖆𝖉𝖔𝖗

A representação do nosso primeiro Rei e Fundador da Pátria e Nação Portuguesa, Dom Afonso I Henriques, não pode ser apoucada. Naturalmente, não há retratos d'época do gigante e viril (1,91m) monarca português, mas pelas descrições seria mais ao menos assemelhado com a imagem aqui postada.

'A História há-de ser luz da verdade e testemunha dos antigos tempos', escreveu Fernão Lopes.

O viés político e ideológico do actual cancelamento cultural, wokismo e outros movimentos demagógicos, mundialistas e internacionalistas munidos de argumentatório falso escolheu a História das Grandes Nações e as Monarquias, derradeiros resquícios dos Estados-Nação, como alvo e colocaram a Memória dos Povos e os seus Maiores sob ataque cerrado, de tal forma que muitos mesmo não intencionalmente parecem tratar com indolência o que merecia o maior dos respeitos e critérios, o que é deveras preocupante.

A História do Herói e da sua acção no tempo e no espaço concomitantemente à análise de processos e eventos por ele praticados, embora ocorridos no passado, não podem ser distorcidos pelo menoscabo, pois isso pode moldar a opinião das massas nivelando-a pelo mínimo, pichar a pedra do conhecimento e/ ou menorizar os feitos e imagem dos nossos viris illustribus.

‘Estou certo de que nada produz mais o barbarismo do que a ignorância, e nenhuma mais do que a da História, porque a história mostra o que são os homens, mostra o que eles foram, e é a experiência dos séculos; e acrescentarei nenhuma ignorância de história é mais prejudicial do que a da História da Civilização.’, grafou Dom Pedro V de Portugal nos seus famosos ‘Escritos’.

O Rei Fundador, D. Afonso, O Primeiro de seu nome, Rei dos Primeiros Portugueses, nasceu (provavelmente) em 25 de Julho de 1109, e era filho do Conde D. Henrique e, portanto, neto de Henrique de Borgonha, trineto de Roberto I de França, sobrinho-bisneto do Abade S. Hugo de Cluny, e que, como tal, tinha por avoengos os Reis Capetos de França e os Imperadores romanos da Dinastia Comnenus e Paleólogo, e da Infanta D. Teresa de Leão, e como tal neto do Imperador da Hispânia, o Rei D. Afonso VI, o 1° Rei de Leão, Castela e Galiza, e de todos os Reis e Senhores de Leão e Castela.

Alphonsus Burgundiensis Primus Portugaliae Dux et Rex foi o Unificador dos 5 Reinos (Suevos, Visigodos, Lusitanos, Bracos e Alanos), o algoz do Sarraceno e o Tomador de Praças. Afonso I, mais conhecido pelo seu nome de príncipe, Dom Afonso Henriques (de Henrique, em tradução literal do patronímico Henriques), também chamado de Ibn-Arrik (“Filho de Henrique”) e El-Bortukali (“O Português”), apelidado de "o Conquistador", foi o primeiro Rei de Portugal desde 1139 até à sua morte, a 6 de Dezembro de 1185.

Em 1125, com apenas 14 anos de idade, num acto de importante relevância política, o efebo Príncipe Dom Afonso Henriques, conforme o uso e costume dos reis, arma-se a si próprio “Cavaleiro” na Catedral de Zamora, cidade onde se refugiara. O Infante Portucalense torna-se assim guerreiro e cavaleiro independente considerando legitima a pretensão de tomar o governo do Condado Portucalense, pois quando o Conde D. Henrique faleceu, em 1112, o governo do condado foi assumido por Dona Teresa, uma vez que, Afonso Henriques, o filho de ambos tinha apenas três anos de idade.

Devem-se-Lhe os Actos que levaram ao Nascimento de Portugal: no dia 24 de Junho de 1128, à dianteira dos barões e fidalgos portucalenses, Dom Afonso Henriques defrontou no campo de São Mamede, perto de Guimarães as forças galegas comandadas por Dona Teresa e por Fernão Peres de Trava, derrotando-os naquela que ficou conhecida pela Batalha de São Mamede e que marcou a Fundação da Nacionalidade Portuguesa, uma vez que o Infante Dom Afonso Henriques avoca a si o governo do Condado Portucalense, com pretensões de independência. Não é ainda após esta Batalha que se autointitula Rei, Rex Portucalensis, pois com duas frentes de Batalha – uma contra Leão e Castela, outra contra os sarracenos –, tal só se viria a acontecer após a Batalha de Ourique, em 1139, quando arrasou os mouros – que temiam sobremaneira o gigante de 1,91 metros (imagine-se aquela figura real, agigantado para a época, a surgir no horizonte a bradar a sua grande e larga espada, quase um espadão, que outros só conseguiriam manejar com ambas as mãos, e montado num portentoso Cavalo Ibérico) e Lhe chamavam o terrível Ibn Erik (Filho de Henrique) - e consegue uma importante vitória que o engrandece sobremaneira e assim declara a Independência face a Castela-Leão, após um Alevantamento seguido de Aclamação como Rei pelos Barões Portucalenses.

♔ Miguel Villas-Boas | Plataforma de Cidadania Monárquica 


♔ | 𝕯. 𝓐𝖋𝖔𝖓𝖘𝖔 𝓗𝖊𝖓𝖗𝖎𝖖𝖚𝖊𝖘, 𝕺 𝕽𝖊𝖎 𝕱𝖚𝖓𝖉𝖆𝖉𝖔𝖗: Alphonsus Burgundiensis Primus Portugaliae Dux et Rex, Afonso I, mais conhecido pelo seu nome de príncipe, Dom Afonso Henriques (de Henrique, em tradução literal do patronímico Henriques), também chamado de Ibn-Arrik (“Filho de Henrique”) e El-Bortukali (“O Português”), também, apelidado de "o Conquistador", foi o Unificador dos 5 Reinos (Suevos, Visigodos, Lusitanos, Bracos e Alanos), o algoz do Sarraceno, o Tomador de Praças e o primeiro Rei de Portugal desde 1139 até à sua morte, a 6 de Dezembro de 1185.

'O Rei

Nos liberi sumus, rex noster liber est et manus nostrae nos liberavunt

Eles o afirmam com aspeito grave,
- eles o afirmam com profunda voz.
Um coro imenso reboou p'la nave:
- «O Rei é livre e livres somos nós!»

- «O Rei é livre!» E o grito de Almacave
não foi somente o grito dos Avós.
Por mais que o tempo em nossas veias cave,
nunca desata esses antigos nós!

«O Rei é livre!» E com o seu elmo erguido,
é Portugal tornado corpo e alma
na sucessão do tempo indefinido!

O sangue o diz! E o sangue não se engana!
Que ver o Rei na sua força calma,
é ver a Pátria com figura humana!'

António Sardinha | Poema ‘O Rei’ in “Pequena Casa Lusitana”, Porto, Civilização Editora, 1937

Introdução e recolha do poema | Plataforma de Cidadania Monárquica 

PLATAFORMA DE CIDADANIA MONÁRQUICA




Obra de seis metros de altura em honra a D. Afonso Henriques é revelada em Coimbra
Uma nova estátua de D. Afonso Henriques, com apenas 14 anos, foi revelada esta quarta-feira, na Praça das Cortes, em Coimbra. A obra da autoria de Dinis Ribeiro tem seis metros de altura, pesa 15 toneladas e será colocada em Zamora, Espanha, no dia 29 de abril. Antes, a escultura será exibida em Guimarães, entre os dias 21 e 23 de abril. A iniciativa partiu da Grã Ordem Afonsina, com sede em Guimarães, e da Fundação Rei Afonso Henriques, com sede partilhada entre Zamora e Bragança. A nova estátua foi patrocinada por três empresas de Guimarães e será instalada em Zamora porque foi nesta cidade que o jovem Afonso Henriques se armou cavaleiro no dia de Pentecostes de 1125, prenunciando a sua dignidade régia. A vida do Conquistador sempre esteve ligada a esta cidade espanhola, onde ocorreu o encontro de paz e amizade com o seu primo Afonso VII, em 1143. A nova escultura representa o jovem Afonso Henriques, momentos antes de se armar cavaleiro, e abre uma porta para a nossa imaginação, já que é diferente da figura esculpida por Soares dos Reis, que podemos ver em Guimarães e noutras cidades. A Grã Ordem Afonsina tem um programa de viagem e alojamento para os portugueses que queiram acompanhar a colocação da estátua na cidade de Zamora, no dia 29 de abril, e a missa solene, celebrada na catedral, no dia seguinte.

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