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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 18 de abril de 2023

DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS


Mais uma vez a Câmara de Aveiro associa-se ao evento de comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

Este ano com o tema “Património e Mudança”, serão apresentadas várias atividades nos espaços museológicos Aveirenses.

Visitas comentadas (Museu de Aveiro / Santa Joana, Igreja das Carmelitas, “Um novo olhar sobre a Arte Nova em Aveiro”, “Um velho e novo olhar sobre a Avenida Lourenço Peixinho – entre a Estação e a Capitania”, “Um novo olhar sobre o Museu da Cidade na mudança do património e do espaço urbano”) e concerto.

18 ABR 2023

 EVENTOS | MULTIDISCIPLINARES

Mais uma vez a CMA associa-se ao evento de comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Este ano com o tema “Património e Mudança”, serão apresentadas várias atividades nos espaços museológicos Aveirenses.

Programa:

11h00 — 11h30
“Património e Mudança” - Visitas comentadas em ritmo de estafeta
Museu de Aveiro / Santa Joana
Revisitar alguns espaços do antigo Convento de Jesus de Aveiro e ter um olhar atualizado sobre algumas peças em exposição que sofreram a mudança do contexto de origem, sendo valorizadas no espaço do novo Museu de Aveiro / Santa Joana.

11h40 — 12h00
Igreja das Carmelitas
Seguir viagem até um novo espaço musealizado e convidativo a um outro olhar, à luz das mudanças patrimoniais do monumento no interior e no lugar em que ele se insere: as mudanças de um complexo monumental e o conflito na obra da Praça Marquês de Pombal em 1904-06.

12h10 — 12h40
Das Carmelitas à Sé
O revisitar a Sé de Aveiro com foco num olhar atualizado sobre alguns aspetos de mudança do contexto de origem do antigo complexo monumental do Convento de Nossa Senhora da Misericórdia dos Dominicanos de Aveiro.

15h00 — 15h30
Um novo olhar sobre a Arte Nova em Aveiro
Passando para o outro lado da Ria e agora junto ao canal central, convidamos a uma visita comentada a partir da Casa do Major Pessoa, no Rossio, e da sua mudança patrimonial para um novo centro museológico valorizando a Arte Nova em Aveiro.

15h40 — 16h10
Um velho e novo olhar sobre a Avenida Lourenço Peixinho - entre a Estação e a Capitania
No espaço da Avenida serão revisitados elementos do património edificado e partilhadas memórias do espaço da artéria central, como as suas vivências ao longo do século XX.


16h20 — 17h15
Um novo olhar sobre o Museu da Cidade na mudança do património e do espaço urbano.
Partindo da sala Aveiro. Vila/Cidade e na maqueta aí existente, no Museu da Cidade, explora-se as mutações do espaço urbano de Aveiro e das suas centralidades ao longo do tempo.

19h00
Concerto
Igreja das Carmelitas
Entrada livre

Público em geral



No Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, uma data que tem por objetivo aumentar a consciência pública relativamente à diversidade do património e aos esforços necessários para o proteger e conservar, será possível visitar a Igreja dos Agostinhos, património histórico da Fundação da Casa de Bragança, que se situa em frente ao Paço Ducal, em Vila Viçosa.
O Convento e Igreja dos Agostinhos, cuja construção teve início em 1267, no reinado de D. Afonso III, sob a invocação de Nossa Senhora da Graça, foi entregue à Ordem dos Eremitas Calçados e foi o primeiro convento a ser instituído em Vila Viçosa. Aquando do início da construção do Palácio Ducal (1501), o convento foi reestruturado, por ordem de D. Jaime, quarto Duque de Bragança, e a sua fachada ficou virada para o Terreiro do Paço.
A igreja, de estilo barroco, transformou-se, a partir de 1677, no Panteão dos Duques de Bragança, acolhendo no seu interior os túmulos dos primeiros seis duques, a que se junta no século XX o túmulo do primeiro Duque de Bragança – D. Afonso, classificado monumento nacional desde 1910.
📞 +351 268 980 659
✉️ info.pdvv@fcbraganca.pt



MOSTEIRO DA BATALHA - Capela do Fundador

Encostada à direita da fachada principal ergue-se a Capela do Fundador. Não estando prevista no plano inicial do Mosteiro, deve-se à decisão de D. João I de fazer um panteão familiar, tendo cabido a mestre Huguet a responsabilidade do seu planeamento e construção, concluída por volta de 1433/34. É um espaço cheio de significado histórico e artístico. Com ele surge, pela primeira vez em Portugal um local próprio exclusivamente destinado a panteão régio. São importantes as suas propostas, arquitetónicas e escultóricas. De planta quadrangular, transmuta-se ao centro num octógono coberto com uma complexa abóbada estrelada que se transforma em autêntico dossel glorificador do rei D. João I e da rainha D. Filipa de Lencastre, inumados em grandiosa arca tumular.
Sobre a tampa desta que é a maior arca gótica quatrocentista em Portugal estão esculpidos os jacentes emparelhados do casal régio, mão dada, cobertos por baldaquinos com os seus escudos de armas; no rebordo, por entre ramos e folhas, as suas divisas “Y me plet” e “por bem”; nas faces duas longas inscrições em latim resumem os seus méritos e ações; na cabeceira a cruz da Ordem da Jarreteira (que D. João recebeu) com a inscrição “hinny soit qui mal y pense”.
Na parede de fundo, no lado sul, estão os túmulos, do 2º quartel do século XV, dos filhos destes reis, a “ínclita geração” como lhes chamou Camões. Da direita para a esquerda: túmulo do Infante e Regente D. Pedro e sua mulher Isabel de Urgel, duquesa de Coimbra; de D. Henrique, o Navegador e Mestre da Ordem de Cristo (com estátua jacente); do Infante D. João, mestre da Ordem de Santiago e sua esposa D. Isabel; de D. Fernando, mestre da Ordem de Avis, que morreu com fama de santo, no cativeiro de Fez.
De princípios do século XX são as três arcas funerárias, mandadas fazer pelo Rei D. Carlos I, que se encontram no lado poente da Capela. Aqui estão sepultados, da esquerda para a direita: O rei D. Afonso V, neto de D. João I, o rei D. João II, filho de D: Afonso V; e, finalmente, o príncipe herdeiro D. Afonso, filho de D: João II, morto precocemente, em 1491, num acidente a cavalo na região de Santarém.
in: Mosteiro da Batalha

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