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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 21 de abril de 2023

♔ ISABEL II – FARIA HOJE 97 ANOS A RAINHA DO MUNDO

Se fosse viva, Sua Majestade a Rainha Isabel II do Reino Unido faria hoje 97 anos. O longo reinado de 70 anos, 7 meses e 2 dias da Rainha Isabel II do Reino Unido, correspondeu a uma vida de Serviço em que sempre colocou a Coroa acima dos interesses pessoais, e em que, sem a baliza de um horário das 9 às 5, a sua vida confundiu-se com o serviço e o serviço com a sua vida. Os seus súbditos reconhecidos mostraram-Lhe isso quando morreu.

Após uma grave detioração do seu estado de saúde, Sua Majestade a Rainha Elizabeth II do Reino Unido faleceu em paz, a 8 de Setembro de 2022, rodeada do seus filhos e neto - conforme o costume real da Espera -, no Castelo de Balmoral, na Escócia, onde se encontrava de férias de Verão e onde, dias antes, indigitara a nova Primeira-Ministra Liz Truss, como se estivesse à espera de cumprir o Seu último dever antes de partir, morrendo assim como viveu : no cumprimento do dever – lembre-se o juramento que efectuou no seu 21º aniversário, em Abril de 1947, em um pronunciamento à Comunidade Britânica da África do Sul, ‘Eu declaro diante de todos vocês, que minha vida inteira, seja ela longa ou curta, será dedicada ao seu serviço…’. A Sra. Truss viajou para o Castelo de Balmoral, para na Presença da monarca de 96 anos, ser confirmada como o 15.º Primeiro-ministro a ser convidado a formar o Governo de Sua Majestade, substituindo, assim, Boris Johnson - que uma hora antes apresentara a sua demissão à Rainha. Isabel II do Reino Unido da Inglaterra, Escócia e Irlanda do Norte, do Canadá, Austrália, Nova Zelândia, e dos Seus outros Reinos, foi realmente Grande, pois sem dúvida haverá um antes e depois desta Nova Era Isabelina.

Com a Sua morte a Defesa britânica deu imediatamente início à Operação London Bridge –, o nome de código que iniciou todo o protocolo dos Funerais Reais -, mas mais do que isso começou uma comoção geral e mundial, um interesse em cada pormenor que transformou os Funerais Reais de EIIR no maior evento de sempre a uma escala global.

Isabel II, não era apenas a ‘Rainha de Inglaterra’ como comummente se Lhe referiam, mas ‘A Rainha’. Quando alguém pronunciava a expressão ‘A Rainha’ todos sabiam a quem se referia; ao contrário das outras que têm de ser especificadas: a rainha da Dinamarca, a Rainha da Bélgica, a Rainha de Espanha, etc. Há um elo entre A Rainha e o seu Povo que não é possível descrever apenas pelos padrões da Razão, pois é para lá da mesma: é imaterial, sobre-humano, intrínseco, metafísico - tão transcendente que também A considerávamos nossa, era A ‘nossa’ Rainha.

De facto, Sua Majestade não foi só a Rainha do Reino Unido e dos seus outros reinos, mas no fundo reina nos corações de centenas de milhões de pessoas um pouco por todo o Mundo.

E se S.M. A Rainha Elizabeth II do Reino Unido foi Coroada a 2 de Junho de 1953, Pela Graça de Deus, Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos Seus Outros Reinos e Territórios, Chefe da Comunidade Britânica e Defensora da Fé, na cerimónia de Estado de maior pompa e aparato que existe no Mundo, a Coroação de um Soberano Britânico, e perante os Pares e os deputados do Reino e o governo – que será sempre de Sua Majestade - entronizada no trono de São Eduardo, recebendo a Coroa Imperial, o Ceptro, o Orbe e a Espada, e fez o juramento do Soberano, não o foi menos por vontade dos Homens.

EIIR, de acordo com o YouGov, gozava de uma taxa de Aprovação Pública de 85% [+5%], mas o fenómeno não era apenas britânico pois, uma sondagem da Gallup, a Rainha Elizabeth II foi considerada a Mulher Mais Admirada de Sempre com 51% dos votos, e à frente de outras mulheres ímpares como Isabel I, a Rainha Victoria, Margaret Thatcher, Cleópatra, Jaqueline Kennedy, Ophra, Marylin Monroe, etc., que entre elas têm de dividir os restantes 49%.

A Rainha Morreu. Viva O Rei! O herdeiro aparente do trono, Carlos Príncipe de Gales, filho primogénito da Rainha, tornou-se automaticamente o Rei, e reina já como Carlos III: é assim a Continuidade dinástica da Monarquia Hereditária, sem esperas, sem interregnos; ao novo Rei Carlos III obrigou-O, automaticamente, o dever dos Reis, reinar sobre a morte de quem Lhe deu vida. Apesar dos 10 dias de Luto Nacional pela morte da Rainha, que começaram no dia seguinte e que principiaram pelos 96 tiros de salva de canhão um pouco por todo o Reino Unido e outros Reinos de que a Rainha Isabel II era Soberana, seguido do toque a repique dos sinos, o luto e as cerimónias só terminaram depois dos Funerais Reais do dia 19 de Setembro.

A Monarquia britânica é uma instituição que preserva símbolos suprapartidários, protegendo valores e tradições. Com a morte de Isabel II começou todo um ritual de deslumbramento cénico e rigor coreográfico que nos encantou, comoveu e prendeu aos ecrãs, e, levou os britânicos, cidadãos dos outros reinos de Sua Majestade, da Comunidade das Nações da Commonwealth e mesmo turistas para Balmoral, Edimburgo, Londres e Windsor; da mesma forma que os romanos acorriam a ver o Desfile Triunfal dos seus Césares e/ou Heróis Invencíveis e com o mesmo interesse pela pompa cerimonial, que por certo Cleópatra VII do Egipto vestida de ouro causou ao entrar na Roma de mármore. Na sua despedida, ♔EIIR foi a Rainha das Audiências: de acordo com fontes como a BBC, a Statista, a ProperGaanda, etc, 4.1 biliões de pessoas assistiram ao funeral de Estado de Sua Majestade A Rainha Isabel II do Reino Unido. Ou seja, mais de 50% da população mundial, o que o torna no evento com maior share televisivo de sempre, destronando a Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Atlanta (3.6 B), em 1996, e destacado, à frente, de eventos relacionados com a Família Real Britânica como o Funeral da Princesa Diana (2.5 B), em 1997, e o Casamento Real de Harry e Meghan (1.9 B), em 2018. Para pôr em perspectiva, convêm dizer que teve mais do dobro da audiência do Live 8 e Live Aid, e 3,5 vezes mais que a Alunagem da Missão Apolo 11.

Isabel II morreu como viveu: sendo o centro de todas as atenções!

S.M. A Rainha Elizabeth II do Reino Unido nasceu às 2.40 da manhã no dia 21 de Abril de 1926 na Rua Bruton, em Mayfair, Londres. Foi a primogénita do Duque e da Duquesa de Iorque, que mais tarde se tornaram o Rei George VI e a rainha Elizabeth.
Nascida Elizabeth Alexandra Mary, em Londres, a 21 de Abril de 1926, enquanto neta do soberano, com o nascimento adquiriu a condição de Princesa da Grã-Bretanha, recebendo o tratamento de Sua Alteza Real a Princesa Isabel de York, ocupando a terceira posição na linha de sucessão ao trono, imediatamente atrás de seu pai o Príncipe Albert (Bertie), Duque de York e do herdeiro presuntivo, o seu tio Edward David, o Príncipe de Gales, mais tarde Rei Eduardo VIII. A jovem princesa Isabel foi educada em casa sob a supervisão de sua mãe Elizabeth Bowes-Lyon, a então, Duquesa de York. A Sua ama era Marion Crawford. Estudou história e línguas modernas, falando fluentemente francês.

Apesar de seu nascimento gerar um grande interesse público, não era esperado que ela se tornasse a Rainha, pois era a terceira na linha de sucessão ao trono Britânico, e o Príncipe de Gales era jovem e presumivelmente, ascenderia ao trono e teria seus descendentes, fazendo assim sua linha de sucessão. Em 1936, quando seu avô paterno, o Rei George V, morreu e seu tio David Edward o sucedeu como Edward VIII, a Princesa Elizabeth tornou-se a segunda na linha de sucessão ao trono, atrás de seu pai. Após um ano no Trono, Edward VIII abdicou, ante a não-aceitação pela família real e do estableshiment britânico de um casamento seu com a socialite americana, duas vezes divorciada, Wallis Simpson, gerando uma crise constitucional. O pai de Isabel tornou-se Rei e a Princesa tornou-se a herdeira presuntiva, sob o título de Sua Alteza Real A Princesa Isabel. Em 1943, aos 16 anos de idade, SAR a Princesa Isabel fez sua primeira aparição pública, desacompanhada, numa visita aos Grenadier Guards, de qual foi nomeada Coronel-em-Chefe. Em Fevereiro de 1945, ingressou no Serviço Territorial Auxiliar das Mulheres, como uma honorária Segunda Subalterna, com o número de serviço 230873. Foi treinada como motorista e mecânica, dirigindo um camião militar, e foi promovida a Comandante Júnior cinco meses depois, o que faz, portanto, de Sua Majestade, hoje, a última Chefe de Estado viva a ter servido na Segunda Guerra Mundial. A Guerra terminou e dois anos depois, a Princesa Isabel fez a sua primeira viagem ao exterior, acompanhando os Reis, Seus Pais, à África do Sul. No seu 21º aniversário, em Abril de 1947, em um pronunciamento à Comunidade Britânica da África do Sul, declarou: "Eu declaro diante de todos vocês, que minha vida inteira, seja ela longa ou curta, será dedicada ao seu serviço e ao serviço de nossa grande família imperial, a qual todos nós pertencemos".

Isabel reencontrou, o Príncipe Philippos Andrea (Schleswig-Holstein Sodenburg-Glücksburg) da Grécia e Dinamarca, filho do Príncipe André da Grécia (tio do actual Rei Constantino – não reinante) e da Princesa Alice de Battenberg e neto do Rei da Dinamarca. O casal de primos de segundo grau por parte do Rei Cristiano IX da Dinamarca e primos de terceiro grau por intermédio da Rainha Vitória do Reino Unido contrai matrimónio, em 20 de Novembro de 1947, na Abadia de Westminster. Antes do casamento, Filipe renunciou aos seus títulos Gregos e Dinamarqueses, convertendo-se da Igreja Ortodoxa Grega ao Anglicanismo e Philip Mountbatten adoptou o nome anglicizado de sua mãe, transformando Battenberg em Mountbatten e foi-lhe concedido o tratamento de Sua Alteza Real e o título de Duque de Edimburgo.

Entretanto, em 1951, a saúde do Rei começa a esmorecer, e quando Isabel e Filipe se deslocavam numa visita real à Austrália e Nova Zelândia, com passagem pelo Quénia, a herdeira real é informada do falecimento do Rei George VI, Seu Pai. Imediatamente, proclamada Rainha com o Nome Real de "Isabel, é claro", regressa com o Duque de Edimburgo para a cerimónia de ascensão ao trono no Palácio de St. James e depois mudam-se para o Palácio de Buckingham. Tiveram 4 filhos: Carlos, Príncipe de Gales e herdeiro do Trono, Ana, André e Eduardo.

A Dinastia Windsor é a Casa Real de Inglaterra, descendente da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha, sendo presentemente a Dinastia reinante no Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos países da Commonwealth.

Coroada a 2 de Junho de 1953 como Elizabeth II Pela Graça de Deus, Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e dos Seus Outros Reinos e Territórios, Chefe da Comunidade Britânica e Defensora da Fé, na cerimónia de Estado de maior pompa e aparato que existe no Mundo, a Coroação de um Soberano Britânico, Isabel II do Reino Unido, perante os Pares e os deputados do Reino e o governo – que será sempre de Sua Majestade - entronizada no trono dos Seus antepassados, recebeu a Coroa Imperial, o Ceptro e o Orbe e fez o juramento do Soberano.

Em 1957 concede o título de Príncipe do Reino Unido ao seu marido Philip.

É a monarca de todos os recordes: com mais de 70 anos de Reinado, cumpre o Jubileu de Platina.

Cerca de 125 milhões de pessoas vivem em países onde é soberana e sem nunca sofrer uma desaprovação pública numa vida de serviço incólume dedicada unicamente à Missão de Reinar. Só no Reino Unido o seu reinado passou pelo governo de doze Primeiros-ministros, e com Sua Descendência, o filho Príncipe Carlos, o neto Príncipe William e o bisneto Príncipe George está assegurado que a Casa de Windsor reinará por mais de uma centena de anos, e que, a Família Real, se perpetuará pelo próximo milénio, aludindo ao desejo de Elizabeth II de que a Casa Reinante Inglesa atravesse este e o novo século e os seguintes no Trono do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte assim como Chefe de Estado dos outros catorze Estados soberanos independentes conhecidos como os reinos da Commonwealth: Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Jamaica, Bahamas, Granada, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, Tuvalu, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Belize, Antígua e Barbuda, e São Cristóvão e Nevis.

A relevância de um símbolo é patente: é bastante enunciar a expressão “A Rainha” e ninguém terá dúvidas que se refere a Isabel II.

Percebeu desde cedo que não era apenas uma simples Rainha, mas A Rainha, e que isso significava ser a Pessoa Mais Famosa do Mundo: ícone acima de todos os outros, mais cintilante que a mais brilhante das outras estrelas; e Isabel II foi tudo isso e mais: não foi uma simples tendência ou uma moda, mas indelével.

Na década de 1950, então uma jovem mulher no início de seu reinado, Isabel era representada como uma glamorosa "rainha de conto de fadas". Depois dos traumas da guerra, era uma época de esperanças, um período de progresso e realizações anunciando uma ‘nova era Isabelina’. A invectiva de Lorde John Grigg, 2.º Barão Altrincham, de que o sotaque afectado de ‘alta sociedade’ nos seus discursos soavam como os de uma ‘pedante colegial’ foi uma rara crítica, mas serviu para Isabel II intuir que eram tempos de mudança e com isso trouxe a Monarquia para o século XX. No final da década de 1960 emerge uma imagem mais moderna da Monarquia através da chamada Caminhada Real - A Rainha e a Família Real começam a caminhar entre o povo e a cumprimentar os cidadãos – saindo da Torre de Marfim, em que os anteriores Reis estavam enclausurados; do documentário televisivo Royal Family; e da transmissão da investidura de Carlos como Príncipe de Gales. Em público, Isabel passou a usar conjuntos sai e casaco e sobretudos de cores fortes e chapéus decorativos, permitindo que fosse vista facilmente em multidões, criando assim a Sua imagem de farol inabalável do Povo e das Instituições britânicos. Da mesma forma que nas alegrias e nas certezas estava lá para os deslumbrar, em tempos de incerteza, de dúvida, de motins, de medo, de guerra ou de doença, Elizabeth II estava lá para os orientar e confortar: um porto de abrigo.

‘A Monarquia é o mais maleável dos regimes, o mais pronto a se renovar, aquele que tem menos medo das ideias e o que menos se encerra na rotina.’, escreveu o historiador francês Jacques Bainville.

Durante o seu reinado Isabel II respeitou escrupulosamente a fórmula de Adolphe Tiers ’Na Inglaterra o rei reina, não governa’, nunca se imiscuindo na política legislativa, reserva do parlamento, e/ou na executiva, matéria reservada ao governo.

Com o falecimento do consorte real o Príncipe Philip, Duque de Edimburgo, no passado dia 9 de Abril de 2021, e diante da imagem da Rainha que teve de se sentar sozinha e de máscara facial durante toda a cerimónia fúnebre do marido, no Sábado passado na Capela de São Jorge no Castelo de Windsor, fortes demonstrações de afecto e solidariedade fizeram-se sentir não só no Reino unido em volta da Sua Rainha, mas em todo o Mundo, mostrando o quanto Elizabeth II é querida nos quatro cantos da Terra.

A Rainha Elizabeth II completou o seu Jubileu de Platina em 6 de Fevereiro de 2022. O Seu reinado começou em 6 de Fevereiro de 1952, pelo que Reina há 70 anos e 112 dias e continua a contar, sendo assim a Monarca com o 2.° Reinado mais longo na Europa e a Monarca britânica com o reinado mais longo da história e a primeira monarca britânica a celebrar um Jubileu de Platina.

De 2 a 4 de Junho de 2022, assinalou-se oficialmente o Jubileu de Platina de Sua Majestade A Rainha Elizabeth II que completou 70 anos e 114 dias no trono do Reino Unido. No último dia das celebrações oficiais do Jubileu de Platina da Rainha Elizabeth II, que completa 70 anos e 115 dias de reinado, no fim do Desfile exuberante, Sua Majestade apareceu na varanda do palácio de Buckingham para saudar e agradecer aos seus súbditos. Foi a cereja no topo do bolo, pois que melhor maneira de encerrar os quatro dias de celebrações. A Rainha Elizabeth II do Reino Unido apareceu ladeada pelos herdeiros imediatos: Carlos, Príncipe de Gales, Príncipe William, Duque de Cambridge e o Príncipe George de Cambridge. Além de SSAARR estiveram ainda presentes a Duquesa da Cornualha, Catherine Duquesa de Cambridge e os filhos mais novos: Princesa Charlotte e Príncipe Louis de Cambridge.

Sua Majestade a Rainha Elizabeth II do Reino Unido, tornou-se, em 13 de Junho de 2022, o 2.º Monarca com o reinado mais longo da História ao alcançar 70 anos e 127 dias de reinado, ultrapassando o anterior Rei da Tailândia Bhumibol Adulyadej (Rama IX) que esteve 70 anos 126 dias no Trono.

Platina em 14 de Maio de 1713. O Seu reinado começou em 14 de Maio de 1643 e terminou em 1 de Setembro de 1715, tendo reinado por 72 anos e 110 dias, o reinado mais longo registrado de qualquer monarca de um país soberano na História mundial.

Mas… A Rainha Morreu! O funeral de estado da Rainha Elizabeth II realizou-se a 19 de Setembro de 2022, na Abadia de Westminster.

‘ELIZABETH II 1926-2022’, reza a lápide simples na sepultura instalada na Capela Memorial Rei George VI, e onde jaz sepultada, agora, Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II junto dos seus. A Capela Memorial do Rei George VI situa-se dentro das paredes da Capela de St. George, Windsor e foi mandada construir, em 1969, pela Rainha Elizabeth II, para colocar o seu pai o Rei George VI e a Rainha Mãe juntamente com a sua irmã, a princesa Margaret. A Rainha Elizabeth II fez esta capela memorial essencialmente porque o Cofre Real debaixo da capela principal estava cheio. No final, a família imediata da Rainha está toda reunida na capela e com a adição do príncipe Phillip, o seu marido (que foi colocado temporariamente no Cofre Real aguardando o falecimento da rainha) a capela ficou completa. Ao olhar para a Capela Memorial Rei George VI do lado de fora, encaixa-se bem na arquitetura do século XV, mas é visivelmente mais clara. O local de descanso final é 18 pés abaixo do chão da capela. Há uma câmara de 10 x 14' que permitirá que a Rainha e o Duque de Edimburgo passem a eternidade juntos. Os caixões são revestidos a chumbo e bem selados para garantir que não se decompõem demasiado depressa. Com simplicidade, que como dizia Leonardo da Vinci ‘é o último grau de sofisticação’ repousa A Rainha após um longo reinado de 70 de serviço incólume à Nação e aos Seus Povos. Entretanto, um novo capítulo já se iniciou para a Monarquia Britânica na qual se seguem 3 Reis: Charles III, William e George.

Miguel Villas-Boas | plataforma de Cidadania Monárquica 

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