A Ordem de Salomão, também conhecida como Ordem de Menelik I, é uma condecoração da Etiópia que homenageia a conexão lendária entre o Rei Salomão de Israel e a Rainha de Sabá, que, de acordo com a tradição etíope, teriam sido os ancestrais do imperador Menelik I, fundador da dinastia salomónica. A ordem foi instituída em meados do século XX pelo imperador Haile Selassie para reconhecer figuras caras ao país, sendo uma honraria frequentemente concedida para dignitários estrangeiros e cidadãos etíopes por suas contribuições.
Essa insígnia é a verdadeira marca da Etiópia, visto que nesse velho pedaço da África, judaísmo e cristianismo formaram uma simbiose perfeita e conceberam uma tradição única no mundo: a Igreja Etíope. A conexão com Salomão e a adopção do cristianismo cumpriram um papel crucial na herança da dinastia salomónica. Os imperadores etíopes afirmavam ser descendentes directos de Salomão. Essa crença foi um factor de unidade e estabilidade na Etiópia, confiante na consolidação da dinastia salomónica e no fortalecimento desse cristianismo autóctone.
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