Sua Majestade Faisal I, primeiro rei do Iraque e descendente do Profeta Muhammad, junto ao Patriarca da Babilónia dos Caldeus, Mar Yousef VI Emmanuel II Thomas, e alguns bispos caldeus.
A Igreja Católica Caldéia faz parte da história do Iraque desde os primórdios da Igreja do Oriente cuja fundação remonta ao apóstolo São Tomé. Em 1846, a Igreja foi oficialmente reconhecida no sistema de Millet do Império Otomano com o direito de autogoverno. Sua trajectória foi marcada por crises e conquistas, hostilidade e diálogo, conforme a época. Porém, é preocupante a situação actual das disputas políticas que mostram a fragilidade da sociedade iraquiana, marcada por muitas crises. Na última, conforme noticiado, o presidente iraquiano Abdul Latif Rashid retirou o decreto que reconhecia o Patriarca dos Caldeus.
A crise actual empurra cada vez mais os cristãos para o exílio, como nos tempos do Estado Islâmico. Desta vez, a disputa envolve a milícia Movimento da Babilónia, que se diz cristã caldéia, mas que ocupou todas as cadeiras cativas do Parlamento. O Patriarca, ao denunciar isso, sofreu inúmeras calúnias até o presidente revogar o decreto que o reconhecia como Patriarca e o permitia gerir os bens da Igreja. Temporariamente, o cardeal Sako, Patriarca dos Caldeus, decidiu ir para o exílio num mosteiro no Curdistão iraquiano. O futuro parece incerto. Estamos vivendo mais uma debandada de cristãos? Até quando?
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