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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

EM 16 DE AGOSTO CELEBRAMOS SANTO ESTÊVÃO, REI DA HUNGRIA (+1038) E SÃO ROQUE, PEREGRINO

 

Santo Estêvão era filho do duque dos magiares, (tribo belicosa que se estabeleceu nas províncias da Panónia e da Morávia) nasceu no ano de 979. Chamava-se Voik e recebeu o nome de Estevão aquando da sua conversão aos 17 anos.

Aos 18 anos foi proclamado duque dos Húngaros. Desde o princípio da sua governação tomou como ponto fundamental a conversão total do seu povo ao Cristianismo.

Foi sempre um modelo para os cristãos e governantes. Durante o dia preocupava-se com os negócios e as noites eram para Deus. Entregava-se à ora­ção tanto na paz como na guerra, «A prática da oração, dizia ao filho, é a garantia da saúde do reino. Assim, não te esqueças nunca de repetir aquelas palavras de Salomão: "Envia, Senhor, a sabedoria desde o trono da tua grandeza, para que viva comigo e trabalhe comigo e eu saiba em todo o tempo o que é agradável diante de Ti"».

Verdadeiro pai do seu povo, não havia necessidade que não remediasse. A sua caridade fez que olhasse pelos que viviam dentro do reino e também pelos que estavam fora dele. Fundou hospedarias em Roma, Constantinopla e Jerusalém. para os Húngaros peregrinos.

A grande obra de Santo Estêvão como rei foi a conversão do seu povo. É considerado o primeiro apóstolo dos Húngaros. Deu ao reino uma legislação genuinamente cristã ao conceber o reino como templo sustentado por dez colunas, que são: a solidez da fé, o esplendor da Igreja, a pureza e sabedoria dos eclesiásticos, a fidelidade e fortale­za dos barões e cavaleiros, a generosidade com os estrangeiros, a reta administração da justiça, a sábia organização do conselho, o respeito às tradições dos maiores, o auxílio da oração e, por fim, a piedade e misericórdia;

Conservam-se ainda as leis que deu à Hungria,

Considerava-se um hu­milde súbdito da Igreja Romana e só passou a usar coroa de rei quando o papa Silvestre II o autorizou, mandando-lhe uma coroa de ouro.

Educou o filho para ser rei fazendo-lhe algumas recomendações:

«O rei que não atende à voz da misericórdia, é tirano. Por isso, meu filho muito amado recomendo-te que tenhas entranhas de mãe, não só com os teus parentes, não só para com os chefes do exército e os potentados, mas para com todo o povo.

As obras de piedade serão a base da tua felicidade. Sê paciente não só com os ricos, mas também com os necessitados. Sê forte, de maneira que nem a fortuna te levan­te nem te desanime a adversidade. Sê humilde, que Deus se encarregará de exaltar-te. Sê doce, sem esquecer a justiça e sem castigar irrefletidamente. Sê casto e evita os estímu­los da concupiscência como latidos de morte. Estas são as pedras preciosas duma coroa real. Sem elas perderás o reino da terra e também não conseguirás aquele que não acaba».

Santo Estevão é um exemplo de como a capacidade de influenciar para o bem é um dom de Deus.

O filho, Santo Emerico, anjo de celestial pureza que Deus glorificou depois com milagres e prodígios, morreu sete anos antes de Santo Estevão.

A coroa real de Estêvão, oferecida pelo Papa Silvestre II, até hoje é venerada como relíquia e como símbolo da nacionalidade húngara.



Nascido no começo do século XIV, em Montpellier, na França, Roque ficou órfão de pai e mãe muito jovem e resolveu distribuir todos os seus bens aos pobres, deixando uma pequena parte confiada ao tio e partiu em peregrinação para Roma. No decorrer da viagem, encontrou vários necessitados e ofereceu-se como voluntário na assistência dos doentes no local de tratamento, onde operou as primeiras curas milagrosas. Onde surgia um foco de peste, lá estava Roque ajudando, pela sua corajosa e ativa caridade.

Após muitos anos na Cidade Eterna, e de passagem por Placência, foi contagiado pela peste, aparecendo-lhe uma grande ferida numa perna, o que o impediu de prosseguir a sua obra de assistência aos atingidos pelo mesmo mal. Para não contaminar ninguém isolou-se na floresta.

Nas imagens São Roque é representado com trajes de peregrino e com um cão que está a seu lado e lhe dá um pão. Esta imagem é inspirada numa passagem da sua vida, em que, atingido pela peste e fugindo para uma cabana, teria morrido de fome se um cachorro sem dono não lhe tivesse trazido diariamente um pão e se da terra não tivesse nascido uma fonte de água para lhe matar a sede.

Ao chegar a Montpellier, onde grassava a guerra civil, foi preso e levado diante do governador, que era seu tio e que não o reconheceu. Tendo sido confundido com um espião foi levado para a prisão onde ficou desfalecendo cerca de cinco anos até a morte o colher, abandonado e esquecido por todos. Alguns biógrafos dizem que, segundo a tradição, a sua avó o teria reconhecido pela mancha de nascença que tinha no peito em forma de cruz. 

Fonte: "Santos de cada dia" - Editorial A.O. - Braga 

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