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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

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Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 27 de agosto de 2023

SÃO PIO V, A BULA "QUO PRIMO TEMPORE" E A MISSA TRIDENTINA

São Pio V, a Bula “Quo Primo Tempore” e a Missa Tridentina
Publicado em 05/05/2010 por Missa Tridentina em Brasília


“(…) doravante, para cantar ou rezar a Missa em qualquer Igreja, se possa, sem restrição seguir este Missal com permissão e poder de usá-lo livre e licitamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa incorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isto para sempre.” (S. Pio V)

São Pio V foi eleito papa aos 7 de Janeiro de 1566 e coroado dez dias depois em seu aniversário de 62 anos. Aplicou energicamente as decisões do Concílio de Trento, restabelecendo a moral e a ascese espiritual e combateu fortemente a Reforma Protestante. Com sua bula In cœna Domini reafirmou a legitimidade e supremacia da Igreja de Roma e da Cabeça Visível do Corpo Místico, o Santo Padre. Reduziu substancialmente os gastos da Sé de Roma, foi responsável pela publicação do Catecismo Romano e ordenou o ensino da Teologia tomista nas universidades. (…)

Com a bula Quo Primum Tempore instituiu a Missa tridentina, através do estabelecimento do texto oficial da Missa e do Ofício Divino que foram a práxis litúrgica ordinária do Rito Latino até o Concílio Vaticano II. A bula teve por finalidade unificar a Reapresentação do Sacrifício da Cruz e impedir abusos e deturpações no culto sagrado.

Em Roma mandou que Daniele da Volterra, discípulo de Miguel Ângelo, recobrisse com roupas a nudez pintada no teto da Capela Sistina. Sua bula De salutis gregis dominici proibia os cruentos espectáculos das touradas.

Conseguiu a duros esforços coordenar os interesses de potências católicas e levá-las à vitória de Lepanto, em 7 de Outubro de 1571. A importância desta vitória, para a defesa de uma Europa cristã, e obtida em circunstâncias militares muito difíceis, levaram o Papa Pio V a instituir naquela data o dia de Nossa Senhora da Vitória, bem como a divulgar, em toda a cristandade a prática da oração do Rosário, cuja origem é tradicionalmente atribuida à aparição da Santa Virgem ao fundador da Ordem dos Pregadores, São Domingos de Gusmão.

Beatificado a 27 de Abril de 1672, foi proclamado santo, a 22 de Maio de 1712, pelo Papa Clemente XI.

Bula Quo Primo Tempore

“(…) E a fim de que todos, e em todos os lugares, adoptem e observem as tradições da Santa Igreja Romana, Mãe e Mestra de todas as Igrejas, decretamos e ordenamos que a Missa, no futuro e para sempre, não seja cantada nem rezada de modo diferente do que esta, conforme o Missal publicado por Nós, em todas as Igrejas.”

“Além disso, em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, pelo teor da presente Bula, concedemos e damos o indulto seguinte: que, doravante, para cantar ou rezar a Missa em qualquer Igreja, se possa, sem restrição seguir este Missal com permissão e poder de usá-lo livre e licitamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa incorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isto para sempre.”

“Assim, portanto, que a ninguém absolutamente seja permitido infringir ou, por temerária audácia, se opor à presente disposição de nossa permissão, estatuto, ordenação, mandato, preceito, concessão, indulto, declaração, vontade, decreto e proibição.”

“Se alguém, contudo, tiver a audácia de atentar contra estas disposições, saiba que incorrerá na indignação de Deus Todo-poderoso e de seus bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo.“ 

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