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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 24 de agosto de 2023

FAZ HOJE 552 ANOS, 24 DE AGOSTO DE 1471, QUE PORTUGAL CONQUISTA ARZILA

Faz hoje 552 anos que a praça de Arzila é conquistada pelas forças portuguesas comandadas por D. Afonso V (1432-1481), com uma poderosa armada (477 navios e 30 mil homens), episódio ilustrado em três das chamadas Tapeçarias de Pastrana.


Conquista de Arzila - Tapeçarias de Pastrana





24 de Agosto de 1471
TAPEÇARIAS DE PASTRANA
Nas palavras de uma jornalista do Público que descrevem bem as Tapeçarias de Pastrana:
“D. Afonso V não pôde levar consigo repórteres de imagem quando tomou Arzila e Tânger. Não houve reportagens em directo, relatos ao vivo por jornalistas a falar para as câmaras enquanto, ao fundo, as tropas cercavam as cidades do Norte de África e venciam batalhas. Estávamos no final do século XV e a forma mais aproximada que o rei português tinha de registar os seus feitos era mandá-los tecer em tapeçarias. Foi o que fez.”
Estas tapeçarias com cerca de 10X4 metros cada, foram encomendadas pelo nosso rei D. Afonso V, como maneira de glorificar e deixar marcados na história os seus feitos de armas. Foram produzidas nas oficinas flamengas de Tournai no fim do século XV, e cerca de 1530 desaparecem de Portugal vindo a aparecer em Espanha como bens dos duques do Infantado. Estes duques cedem-nas à Colegiada de Pastrana onde ficaram esquecidas até ao inicio do século XX, altura em que foram descobertas por dois historiadores de arte portugueses.
Nas três tapeçarias dedicadas à tomada de Arzila temos na primeira o desembarque das nossas tropas, na segunda o cerco da cidade, e finalmente na terceira o ataque ás muralhas. Em todas é visível o nosso rei e príncipe sempre em simetria, cercados pelos principais homens de armas do reino com magnificas armaduras e estandartes.
Na tapeçaria dedicada a Tanger pode-se ver as nossas tropas a entrar na cidade por um lado enquanto os mouros a abandonam com os seus pertences e família por outro.
In: blackcrowes


José De Almeida Basto

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