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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 23 de abril de 2023

23 DE ABRIL - DIA DE SÃO JORGE

Historiadores têm debatido os detalhes exatos do nascimento de São Jorge por séculos, apesar da data de sua morte ser sujeita a pouco questionamento. A Enciclopédia Católica toma a posição de que não há base para duvidar da existência histórica de São Jorge, mas põe pouca convicção nas histórias fantásticas sobre ele (como a do dragão, que nada mais é do que um grande simbolismo do combate contra o mal).

De acordo com as lendas, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, que atualmente faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da província da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar. Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador Diocleciano.

Em 302, Diocleciano publicou um édito que mandava prender todo soldado romano cristão e que todos os outros deveriam oferecer sacrifícios aos deuses romanos. Jorge foi ao encontro do imperador para objetar, e perante todos declarou-se cristão. Não querendo perder um de seus melhores tribunos, o imperador tentou dissuadi-lo oferecendo-lhe terras, dinheiro e escravos. Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar aos deuses romanos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio, aos poucos, ganhado notoriedade e muitos romanos, tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de Abril de 303, em Nicomédia, na Ásia Menor. 



Os mistérios sobre os rumos de São Jorge começam no berço. A versão mais aceita é a de que ele nasceu no ano 280, na Capadócia, um refúgio cristão na atual Turquia. Mudou-se com a mãe para a Palestina na adolescência e se alistou no Exército romano. Na volta de uma guerra no Egito, questionou a perseguição aos cristãos comandada pelo imperador Galério, que queria forçar os militares a se converter ao paganismo. Foi preso, torturado e terminou sendo morto no dia 23 de abril de 303.

Das histórias de São Jorge, consta que ele teria salvo a filha de um rei das garras de um dragão que vivia dentro de um lago na cidade de Selem, na Líbia. O cavaleiro conseguiu domar a fera e devolveu a jovem para o povo assustado. Entretanto, ameaçou que a mataria se aquele povo não se convertessem ao cristianismo. E naquele dia, todos foram batizados.

São Jorge teve uma presença importante nas Cruzadas. Na Primeira, em 1098, teria ajudado aos cavalheiros cristãos a ganhar a batalha da Antioquia contra os muçulmanos. Em 1190, na Terceira Cruzada, o rei Ricardo Coração de Leão nomeou o santo como protetor de suas expedições e desenhou uma cruz vermelha no uniforme dos militares, “a cruz de São Jorge”, que até hoje está presente na bandeira da Inglaterra. Do território britânico, o santo se espalhou para o resto da Europa, inclusive Portugal, onde “São Jorge!”, tornou-se um grito de batalha no século XIV.

No Brasil, São Jorge chegou como o “santo estatal”, pelos conquistadores aos índios e escravos africanos. Mas os negros logo deram um jeito para que a umbanda e o candomblé resistissem na colónia onde o catolicismo era a religião obrigatória e transformaram São Jorge em Ogum, o orixá da guerra, do combate, do ferro e da metalurgia. 


SÃO JORGE

“Glorioso São Jorge, pelos vossos merecimentos, pelas vossas virtudes, pela grandiosa fé em nosso Senhor Jesus Cristo, por Deus, fostes constituído, em protetor de todos que a Ti recorrem.
Necessitando de vossa proteção, vinde em meu auxilio e levai à presença de Deus o apelo que agora vos faço(Faça o pedido)São Jorge, ofereço esta vela e vos peço, protegei-me, guardai-me e guiai-me por todos os meus caminhos, com felicidade, paz e salvamento, para que eu consiga rapidamente, através de vossa proteção, a graça que estou suplicando e vos serei fiel e eternamente reconhecido e grato.
Amém!”



A NOBILÍSSIMA ORDEM DA JARRETEIRA

23 de Abril de 1348. Dia de S. Jorge e da fundação da Ordem da Jarreteira pelo Rei Eduardo III. Na foto abaixo, o Rei D. Manuel II com as insígnias da nobre e secular Ordem.


A Ordem da Jarreteira, uma Ordem medieval de cavalaria do século XIV, foi fundada pelo rei Edward III, inspirada nos ideais do valor e da honra da mítica corte do rei Artur.

O rei fundador da Jarreteira era avô de D. Filipa de Lencastre.


23 de Abril de 1348: Eduardo III de Inglaterra, bisavô de Dom Duarte I (Eduardo) Rei de Portugal, cria a Nobilíssima Ordem da Jarreteira
A Nobilíssima Ordem da Jarreteira (do inglês, Most Noble Order of the Garter) conhecida simplesmente como Ordem da Jarreteira, é uma ordem militar de cavalaria britânica, a mais antiga da Inglaterra e do sistema de honras britânico, fundada em 23 de Abril de 1348 criada por Eduardo III, Rei de Inglaterra, com a dedicação da imagem e das armas a São Jorge, patrono da Inglaterra (embora existam registos de nomeações à ordem em 1344), baseada nos nobres ideais da demanda ao santo Graal e da corte do rei Artur.
Por ser o mais antigo sistema de honras britânico, é visto como a mais importante comenda desde essa altura até aos dias de hoje. Supõe-se que tenha sido criada para destacar os esforços do reino e de aliados, para conquistar a Terra Santa e um "Império Cristão" nas subsequentes cruzadas, em uma época de ouro para os cavaleiros, a nobreza das guerras.
Os membros da ordem, destacam nobres e reis portugueses, são limitados ao Soberano, ao Príncipe de Gales e somente mais vinte e quatro membros ou companheiros, que também incluem cavaleiros e damas extranumerários (por exemplo, membros da família real e monarcas estrangeiros). Conceder a honra, é descrito como uma das poucas prerrogativas executivas remanescentes do monarca de carácter verdadeiramente pessoal.
O emblema da ordem, retratado na insígnia, é uma jarreteira com a escrita "Envergonhe-se quem nisto vê malícia", ou "Maldito seja quem pense mal disto” (do francês antigo: motto Honi soit qui mal y pense) em letras douradas. Os membros da ordem recebem uma liga nas ocasiões cerimoniais.
A maioria das honrarias britânicas abrange todo o Reino Unido, mas as três mais importantes pertencem a uma nação constituinte. A Ordem da Jarreteira, pertencente a Inglaterra e Gales, é a de maior idade e precedência; a Antiquíssima e Nobilíssima Ordem do Cardo pertence à Escócia; e a agora em desuso Ilustríssima Ordem de São Patrício pertencia à Irlanda. Novas nomeações para a Ordem da Jarreteira sempre são anunciadas no Dia de São Jorge, em 23 de Abril.
História:
O rei Eduardo III fundou a Ordem da Jarreteira como "uma sociedade, uma companhia e uma escola de cavaleiros."
O ano da fundação é usualmente presumido ser 1348, entretanto, o Complete Peerage, no "The Founders of the Order of the Garter", diz que os estatutos da ordem foram primeiro instituídos em 23 de Abril de 1344, anunciando cada membro fundador como cavaleiro em 1344, incluindo Sir Sanchet d'Abrichcourt que morreu em 20 de Outubro de 1345. Outras datas de 1344 a 1351 também foram propostas. As contas dos armários do rei mostram hábitos da Jarreteira pela primeira vez no outono de 1348; pelos seus estatutos originais, era necessário que cada membro já fosse um cavaleiro (o que hoje seria chamado de Cavaleiro Celibatário) e alguns dos membros iniciais eram apenas feito cavaleiros nesse mesmo ano. O conceito foi seguido durante o próximo século por outros monarcas europeus, de fundar suas próprias e prestigiadas ordens de cavalaria.
Os antigos arquivos da ordem foram destruídos pelo fogo, embora se pense que em 1344 ou 1348 o rei Eduardo III tenha proclamado São Jorge como patrono da Inglaterra. Apesar do seu culto ter sido proibido à época da reforma, a capela de São Jorge, em Windsor (completada entre 1483 e 1528) manteve-se como sede da ordem.
A Ordem da Jarreteira é a mais antiga remanescente e mais prestigiosa ordem de cavalaria do Reino Unido desde sua concepção até hoje.
A ligação da Ordem da Jarreteira com a Casa Real Portuguesa:
Sendo a Aliança entre Portugal e Inglaterra a mais antiga do Mundo, datada de 1386, altura em que foi assinado o Tratado de Windsor e que resultou também no casamento entre El-Rei Dom João I de Portugal e a Princesa Inglesa Dona Filipa de Lencastre (Lady Phillippa Plantageneta Gant of Lancaster) – filha de João de Gant, Duque de Lancaster, e neta do então monarca inglês Eduardo III Plantageneta, é natural que Dom João I tenha sido o primeiro português, de uma lista muito selecta, a ser agraciado com a Ordem da Jarreteira, o que aconteceu em 1400, tornando-se o 102º Cavaleiro da Ordem.
A Rainha Dona Filipa de Lencastre já era Dama da Ordem desde 1378, sendo até hoje a única portuguesa com essa distinção. A lista de portugueses não incluiria mais do que 15 personalidades, sobretudo reis e infantes e um único membro da nobreza confirmado: D. Álvaro Vaz de Almada, Conde de Avranches. Assim, da lista de membros portugueses da Ordem da Jarreteira, além do inicial Dom João I, fazem ainda parte, o Rei Dom Duarte IDom PedroDuque de Coimbra, o Infante Dom Henrique, o Rei Dom Afonso V, o Rei Dom João II, o Rei Dom Manuel I, o Rei Dom João IV, o Rei Dom João VI, o Rei Dom Luís I, o Rei Dom Carlos I, o Príncipe Real Dom Luís Filipe e o Rei Dom Manuel II, o derradeiro.
(Fontes: Investigação de António Carlos Janes Monteiro, Wikipédia e Plataforma de Cidadania Monárquica)



HISTÓRIA, GENEALOGIA e HERÁLDICA - António Carlos Godinho Janes Monteiro


ORDENS DEDICADAS AO SANTO SÃO JORGE

23 de Abril, dia de São Jorge, santo padroeiro de países como a Bulgária, Etiópia, Geórgia, Inglaterra ou Portugal, e em Espanha das comunidades autónomas de Aragão e Catalunha, além de ser o dia do livro. É por isso que vos dou a conhecer as principais ordens de cavalaria e de mérito que existiram ou existem sob a dedicadas deste santo:
1) Ordens de Cavalaria:
- Ordem de São Jorge de Alfama: fundada em 1201 pelo Rei Pedro II de Aragão.
- Ordem do São Jorge (Reino da Hungria): Ordem de cavalaria secular fundada em 1326 pelo Rei Carlos I da Hungria.
- Ordem de São Jorge (Casa de Habsburgo): fundada em 1469 por Frederico III imperador do Sacro Império.
- Sagrada e Militar Ordem Constantiniana de São Jorge.
- Real Ordem de São Jorge para a defesa da Imaculada Conceição(Baviera): fundada em 1736 por eleitor Maximiliano II Manuel.
- antiga Ordem de São Jorge: Ordem de cavalaria fundada em 1768 por Felipe Fernando de Limbrug-Stirum.
- Ordem de São Jorge (Rússia): fundada em 1769 pela Czarina Catarina a grande.
- Ordem de São Jorge (Hannover): Ordem fundada em 1839 por Ernesto Augusto, rei de Hanôver.
- Ordem de São Jorge (Habsburgo-Lorena).
2) Ordens referentes a São Jorge e outro santo:
- Ordem de São Miguel e São Jorge: Ordem fundada em 1818, por Jorge, príncipe regente, e mais tarde Jorge IV do Reino Unido.
- Ordem dos Santos Jorge e Constantino (Grécia): Ordem fundada em 1936 pela Família Real grega.
3) Ordens de mérito:
- Ordem da Vitória de São Jorge (Geórgia): Ordem de mérito fundada em 2004 pela República da Geórgia.
- Real e militar Ordem de São Jorge (Tonga): Ordem Militar de Mérito de 2009 pelo rei George Tupou V de tonga.





















Associação dos Autarcas Monárquicos


A Cruz de S. Jorge em Portugal

Nos séculos XIV e XV a bandeira com a Cruz de S. Jorge, foi usada como uma espécie de segunda bandeira nacional de Portugal.
S. Jorge tornou-se um santo bastante venerado em Portugal, pelo menos, desde a conquista de Lisboa, no século XII, por influência dos cruzados ingleses que, então, auxiliaram os portugueses. S. Jorge será feito o principal santo padroeiro de Portugal em 1387. Tudo indica que será, por essa altura, que a bandeira com Cruz de S. Jorge se tornará um dos símbolos nacionais de Portugal.
Por Fernão Lopes sabe-se que, durante o cerco de Lisboa pelos castelhanos, em 1384, foram hasteadas três bandeiras em cada uma das torres das muralhas da cidade. Essas bandeiras eram a das Armas do Reino, a de Lisboa e a de S. Jorge.
Na batalha de Aljubarrota, em 1385, foi entregue uma Cruz de S. Jorge a todos os combatentes portugueses, como uma espécie de distintivo nacional, que faria a função de uniforme, então inexistente. A bandeira de S. Jorge era levada como distintivo principal da ala direita das forças portuguesas. A Cruz de S. Jorge, igualmente, constituía o principal símbolo presente na bandeira pessoal do condestável Nun'Álvares Pereira.


Tudo indica que, a partir daí, a bandeira de S. Jorge deve ter tido um uso generalizado em Portugal.
Nas tapeçarias de Pastrana, que representam a conquista de Arzila, por D. Afonso V, bandeiras e escudos com a Cruz de S. Jorge aparecem em destaque, juntamente com as Armas Reais e o emblema pessoal do Rei. A bandeira de S. Jorge também aparece em vários mapas portugueses, hasteada na fortaleza de São Jorge da Mina.
Aparentemente a Cruz de S. Jorge deixou de ter uso generalizado, como símbolo nacional, a partir do reinado de D. Manuel I, sendo substituída, nessa função, pela Cruz da Ordem de Cristo.
Em 1640, o próprio S. Jorge acabaria por ser substituído por Nossa Senhora da Conceição, como santo padroeiro principal de Portugal.
fonte: Wikipédia



23 de Abril, dia do Mártir S. Jorge.... Neste dia, em Portugal, a votiva solenidade do estrénuo cavaleiro de Cristo S. Jorge, tutelar da Sua Milícia, que nascendo em Capadócia da Grécia, o venera a Igreja Latina como a um de seus mais ilustres Mártires, em razão dos atrocíssimos tormentos que intrepidamente suportou pela confissão de seu inefável nome. A quem a piedosa Nação Portuguesa, reconhecida a tanto valor e fortaleza celestial, consagrou Templos e levantou Colónias em todas as idades, invocando-o como intercessor nas batalhas e conflitos militares (como a Espanhola a Sant'Iago Apóstolo) experimentando por seu meio inumeráveis vezes venturosos sucessos nas armas, como apregoam nossas antigas histórias. Principalmente na memoranda de Aljubarrota, ano 1385 (quando como grito surge pela 1ª vez), pois em sinal de troféu, mandou o Santo Condestável, D. Nuno Álvares Pereira (tronco da esclarecida Casa de Bragança), erigir no meio do campo em que se conseguiu a celebérrima vitória, um famoso Templo consagrado à Belipotente Rainha dos Angélicos esquadrões e ao invicto Mártir S. Jorge, Alferes da Igreja Católica. Debaixo de cujo soberano patrocínio, reedificou depois o Castelo de Lisboa, el-Rei D. João I, de feliz memória. O qual trouxe toda a vida a insígnia e divisa de sua Militar Ordem. E ordenou que na solene procissão do Corpo de Deus, fosse uma pessoa a cavalo, vestida de armas brancas, com lança vibrada e escudo embraçado, que representasse ao vivo o próprio Santo, como vemos ainda hoje em todas as cidades e vilas deste Reino, com tanto aparato e bizarria.
Pe. Jorge Cardoso


JOSÉ DE ALMEIDA BASTO



DUQUE DE NOTO - Hoje, 23 de Abril, III Domingo de Páscoa, celebra-se a Festividade de São Jorge, Patrono da Cavalaria e do ideal da Defesa da Fé e da Cristandade. Assim publicamos uma Homenagem - com belíssima iluminura do Mestre Heraldista Marco Foppoli! - a Sua Alteza Real o Senhor Dom Jaime de Borbón-Duas Sicílias, Duque de Noto, Herdeiro da Real Casa di Borbone Due Sicilie e Grão Perfeito da Sacra e Militar Orden Constantiniana de San Jorge - Comisión del Reino de España. O Duque de Noto é Membro de Honra do Real Circolo Francesco II di Borbone/Royal Club Francis II of Bourbon. Laus Deo.⚜️

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