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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 11 de abril de 2023

PORTUGAL NO VIETNAME


John White, oficial da marinha dos EUA, também visitou o Vietname em 1819 em missão que visava a abertura de laços comerciais com o império. Ao chegar, recebeu a bordo a visita de um mandarim acompanhado por um homem que com eles "falava o dialecto dos Portugueses". Através do intérprete, um funcionário que era um português de nascimento, informou o mandarim que queria um piloto que os levasse à cidade de Saigão (WHITE 1972: 34). O intérprete, mau grado as tentativas, não conseguiu perceber em que língua falavam os visitantes, nem de que país eram oriundos. Tempos em que os EUA não eram conhecidos! Dias depois, travaram os norte americanos conhecimento com o comandante de um brigue da marinha de Gia Long. O homem estivera em Macau e retinha da língua portuguesa algumas palavras e expressões. Depois, já em terra, repararam que o mandarim de Vung tau fumava cigarros portugueses. Esperaram longamente pela autorização para seguirem viagem até Saigão, mas a demora prolongou se e resolveram partir para Manila e regressar posteriormente, confiando que obteriam a tão ansiada autorização.

Ao regressarem a Vung tau, foram submetidos a cerrado interrogatório pelos mandarins. O mais importante dos funcionários imperiais era um tal Putnam, que se fazia "acompanhar por um velho português chamado Joaquim, que tinha nascido em Lisboa, mas que não mais regressara à Europa desde há 40 anos». Casara no Sião e afirmava que o Sião era agora o seu país'. Joaquim falava já com proficiência a língua Onam (Anamita) e podia falar com fluência o francês. Já em Saigão, visitaram a casa de uma viúva que fora casada com um português de Macau. Na casa da viúva, conheceram também o padre António, missionário italiano, que se fazia acompanhar de um tal Polónio, um homem idoso que fora criado do falecido arcebispo de Adran e que «pode falar um pouco de português, escreve algum latim e sabe também umas poucas palavras de francês (WHITE 1972: 273- 274).»

Miguel Castelo-Branco

Imagem: vitral representando Santo André Dung-Lac. 

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