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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 26 de agosto de 2023

OS PRIMÓRDIOS DA ORDEM DO TEMPLO E O TESOURO TEMPLÁRIO

 

O que terão feito os nove cavaleiros dirigidos por Hugo de Payns nas ruínas do Templo de Salomão, nos seus recantos, subterrâneos e “estábulos”? L. Charpentier acredita que as Tábuas da Lei outrora guardadas na Arca da Aliança e posteriormente transportadas para o Templo de Salomão, teriam caído nas mãos dos enigmáticos nove (8+1) cavaleiros templários que, numa espécie de missão especial, teriam chegado ao local em 1118/19, por expressa incumbência do druida S. Bernardo de Claraval.
(É interessante verificarmos que os nove cavaleiros inspiraram-se nos monges de Cister e adoptaram um manto branco, à imagem dos druidas e também dos levitas que eram os guardiões da Arca da Aliança. É provável que também utilizassem esta cor a fim de se distinguirem dos hospitalários, que usavam por cima da cota de malha um manto vermelho).
Os nove cavaleiros teriam efectuado sozinhos as buscas no templo, após terem afastado todos os outros cruzados. Esses nove cavaleiros, que vieram a formar o núcleo inicial da Ordem do Templo, acabariam por levar para França as Tábuas da Lei que, ainda de acordo com o citado autor, tiveram como consequência imediata o espantoso florescimento da arquitectura gótica, surgida subitamente um pouco por toda a Europa, implicando para a sua realização um profundo conhecimento da lei dos números e da famosa proporção áurea.
Ainda que seja provável que os templários possuíssem um tesouro material, fruto de dois séculos de comércio e de exploração agrícola (há quem afirme mesmo que exploravam minas de ouro e prata do outro lado do Atlântico, bem antes de Colombo ter oficialmente descoberto a América), o verdadeiro tesouro, porém, consistia em livros, planos, documentos vários e, o mais importante ainda, em conhecimentos transmitidos oralmente.
Na verdade, o tesouro dos templários é um conhecimento: um depósito espiritual que não se desvaloriza, mas, bem pelo contrário, aumenta para o homem com o correr do tempo. Esse conhecimento teve, na época, como resultado, o rápido florescimento das catedrais góticas que, como por magia, surgiram do solo quase ao mesmo tempo, maravilhosamente concebidas por arquitectos, mestres-canteiros, companheiros, operários altamente especializados, tão necessários para a edificação de uma arquitectura que foi, então, uma autêntica revolução na arte da construção.
in "Templários", Vol.3, Eduardo Amarante





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