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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

A FUNDAÇÃO DA CIDADE DE LUANDA

A Capital e Maior Cidade de Angola foi fundada a 25 de Janeiro de 1576 pelo fidalgo e explorador português Paulo Dias de Novais, sob o nome de "São Paulo da Assunção de Loanda".
Quando os portugueses chegaram à região onde hoje se localiza a cidade de Luanda, esta era parte integrante do reino do Ndongo, tributário do reino do Congo, e era especialmente importante por ser uma zona produtora de nzimbo, uma pequena concha com valor fiduciário.
Os portugueses tinham chegado àquela região há praticamente um século, mas durante muito tempo a presença portuguesa tinha-se concentrado no reino do Congo, mais a norte.
A certa altura, os portugueses estabeleceram contactos com um pequeno reino, vassalo do Congo, que se mostrava receptivo ao comércio português e ao trabalho missionário.
Tratava-se do reino do Ndongo, um pouco a sul, cujo rei tinha o título de “Ngola”, e foi este o nome que os portugueses adoptaram para a região e que veio mais tarde a designar o enorme território da colónia portuguesa e o actual país.
Paulo Dias de Novais recebeu uma doação régia para criar uma base permanente, promover o povoamento, o comércio e a descoberta de metais preciosos, à semelhança do que tinha ocorrido com as donatarias no Brasil.
A sua missão era, portanto, simultaneamente oficial e privada, uma vez que recebia o título e o poder de governador e capitão-geral, mas os custos da preparação e financiamento do empreendimento eram da sua responsabilidade.
A expedição foi bem-sucedida, porque teve um bom acolhimento por parte do Ngola, que autorizou a fundação de Luanda. A ilha tinha um grande interesse na economia local, porque produzia uma espécie de búzio que era usado como moeda em toda a região.
Luanda tornou-se, portanto, o centro da presença portuguesa, quer do comércio e da actividade das ordens missionárias, mas também das expedições militares para o interior, ou seja, da “conquista”.
Nos séculos XVII e XVIII, foram construídas várias fortificações, como a Fortaleza do Morro de S. Miguel, a de São Pedro da Barra, o Forte de São Francisco do Penedo, o de N.ª S.ª da Guia e o de São António. Durante os séculos XVIII, XIX e XX, a urbe conheceu um grande desenvolvimento na arquitectura civil e religiosa de que são exemplo os palácios do antigo Governo-Geral, o Paço Episcopal e a Igreja do Carmo. Com o progresso da cidade, surgiu também a imprensa, aparecendo, em 1856, o primeiro órgão de comunicação, Aurora.
Com um perfil extremamente cosmopolita, os habitantes de Luanda são, na sua maioria, membros dos grupos étnicos ambundos, congos e ovimbundos, existindo fracções relevantes de todas as origens étnicas angolanas. Existe uma população de origem europeia, constituída principalmente por Portugueses.




















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