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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

A SIMBOLOGIA DO CASTELO TEMPLÁRIO DE TOMAR

Este castelo, para além de possuir um significado simbólico é possuidor, igualmente, de um profundo significado astrológico. Se focarmos mais a nossa atenção neste monumento, observamos que a charola (nave) octogonal, unida em linhas rectas às torres da fortaleza, assinala as posições das constelações-chave no firmamento. Assim sendo, o castelo de Tomar transforma-se num autêntico observatório astronómico, à semelhança das pedras colossais em formas circulares, obedecendo a um mapa estelar que os nossos antepassados erigiram há milhares de anos.
O castelo de Tomar configura espacialmente a forma de uma barca. E esta forma está desenhada à imagem da constelação do Boieiro, de que faz parte a principal estrela, Arcturo (Artur). Esta associação indicia a relação existente entre os cavaleiros templários e a tradição do mito do rei Artur.
Se tivermos em conta o que o mito trinitário (Távola Redonda, Camelot e Rei Artur – a que não está dissociado a lendária espada Excalibur) significa no contexto da construção de um mundo melhor governado sob a liderança de um monarca universal, entenderemos a clara mensagem do sistema político-religioso que a Ordem do Templo pretendia ver instaurado no mundo.
Assim, a mensagem que deixaram ao mundo alicerça-se na fundação de um Império na Terra (o Quinto) alicerçado no Espírito (Espírito Santo), que vive no interior de cada homem, onde os valores espirituais devem predominar sobre os materiais. Essa supremacia, porém, não implica a impossibilidade de se concretizar materialmente esse objectivo.
Os cavaleiros templários, sobretudo a sua estrutura mais interna (que não era visível), tinham plena consciência de que para realizar este projecto universalista seria necessária uma sólida estrutura material, embora os valores que norteassem essa acção fossem de cunho espiritual.

in "TEMPLÁRIOS, Vol. 3 - A Perseguição e a Política de Sigilo de Portugal: a Missão Marítima", Eduardo Amarante

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