♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 26 de julho de 2023

26 DE JULHO: SANTOS JOAQUIM E ANA, PAIS DE NOSSA SENHORA, A VIRGEM SANTA MARIA


 Dos pais da Santíssima Virgem nada nos transmitiram os escritos inspirados do Novo Testamento. O pouco que sobre eles conhecemos deve-se a vários livros apócrifos, o Proto-Evangelho de S. Tiago, o Pseudo-Mateus e o Evangelho de Maria, que apresentam sempre um núcleo de verdade e história, embora em muitas coisas sejam lendários.

O nome de Ana é em hebraico Hannah ou Joana, e exprime graça. Joaquim equivale a «Javé prepara ou fortalece». Ambos os nomes indicam, portanto, a sua missão divina: preparar em Israel a realização das promessas messiânicas, sendo eles os imediatos progenitores da Mãe do Salvador.

Pouco nos consta da vida externa destes dois santos esposos. Basta-nos saber que foram pai e mãe da «cheia de graça, a bendita acima de todas as mulheres e a mãe de Jesus». Sabemos que no seio de Ana germinou a plenitude da graça; que nas suas entranhas se realizou o mistério da Imaculada Conceição.

Os dois anciãos tinham por muito tempo suplicado ao Senhor uma bênção; e afinal veio a ser-lhes concedida em abundância. Todos os anelos, todos os suspiros apaixonados dos antigos patriarcas se tinham condensado neles, e neles se condensou também a realização de todas as promessas de Deus, ao fazê-los pai e mãe de Maria. Eles foram a haste donde brotou a flor que havia de produzir o fruto bendito, que é Jesus, o Salvador.

É isto o que sabemos de Santa Ana e S. Joaquim. Basta e sobra para a nossa devoção e o nosso reconhecimento. Grandes tiveram de ser aqueles corações e muito santos, para Deus os escolher como pais da Virgem Imaculada, Mãe de Deus.

A devoção de Santa Ana ou Sant'Ana remonta ao século VI, no Oriente. No Ocidente data de século X. A devoção a São Joaquim é mais recente. 

Fonte: Santos de Cada Dia, Editorial Apostolado da Oração




DIA DOS AVÓS

A Igreja celebra hoje (26) a memória de São Joaquim e Sant’Ana, pais da Virgem Maria e avós de Jesus. Em hebraico, Ana exprime “graça” e Joaquim equivale a “Javé prepara ou fortalece”. Em razão desta data, comemora-se também o Dia dos Avós.


Basílica de Sant'Ana em Jerusalém, onde os Cruzados construíram sobre o local venerado como sendo a Casa de São Joaquim e Santa Ana e onde nasceu a Virgem Maria. Há provas arqueológicas e documentais.






26 de Julho - Santa Ana e São Joaquim.

Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.
Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha, e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.
Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.
No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta". Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua acção.
Maria, ao nascer no dia 8 de Setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.
História
Os dados biográficos que sabemos sobre os pais de Maria foram legados pelo Proto-Evangelho de Tiago, obra citada em diversos estudos dos padres da Igreja Oriental, como Epifânio e Gregório de Nissa. Também no "Ευαγγέλιο του Θωμά, δήλωσε ο απόκρυφος" (Evangelho de Tomé, dito apócrifo), há citação aos pais de Nossa Senhora.
Sant'Ana, cujo nome em hebraico significa graça, pertencia à família do sacerdote Aarão e seu marido, São Joaquim, pertencia à família real de David.
Seu marido, São Joaquim, homem pio fora censurado pelo sacerdote Rúben por não ter filhos. Mas Sant’Ana já era idosa e estéril. Confiando no poder divino, São Joaquim retirou-se ao deserto para rezar e fazer penitência. Ali um anjo do Senhor lhe apareceu, dizendo que Deus havia ouvido suas preces. Tendo voltado ao lar, algum tempo depois Sant’Ana ficou grávida. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prémio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus.
Eram residentes em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda, onde hoje se ergue a Basílica de Santana; e aí, num sábado, 8 de Setembro do ano 20 a.C., nasceu-lhes uma filha que recebeu o nome de Miriam, que em hebraico significa "Senhora da Luz", passado para o latim como Maria. Maria foi oferecida ao Templo de Jerusalém aos três anos, tendo lá permanecido até os doze anos.
Pelo texto Caverna dos Tesouros, atribuído a Efrém da Síria, Ana (Hannâ) era filha de Pâkôdh e seu marido se chamava Yônâkhîr.1 . Yônâkhîr e Jacó eram filhos de Matã e Sabhrath.1 Jacó foi o pai de José, desta forma, José e Maria eram primos.1
São João Damasceno, ao escrever sobre o Natal, deixa claro que São Joaquim e Santa Ana são os pais de Maria.
Devoção
A devoção aos pais de Maria é muito antiga no Oriente, onde foram cultuados desde os primeiros séculos de nossa era, atingindo sua plenitude no século VI. Já no ocidente, o culto de Santana remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas do ocidente, estando a maior delas na igreja de Sant’Ana, em Düren, Renánia, Alemanha.
Seu culto foi tornando-se muito popular na Idade Média, especialmente na Alemanha. Em 1378, o Papa Urbano IV oficializou seu culto. Em 1584, o Papa Gregório XIII fixou a data da festa de Sant’Ana em 26 de Julho, e o Papa Leão XIII a estendeu para toda a Igreja, em 1879. Em França, o culto da Mãe de Maria teve um impulso extraordinário depois das aparições da santa em Auray, em 1623.
Tendo sido São Joaquim comemorado, inicialmente, em dia diverso ao de Sant’Ana, o Papa Paulo VI associou num único dia, 26 de Julho de 1913, a celebração dos pais de Maria, mãe de Jesus.





Neste dia 26 de Julho, a Igreja celebra a Festa de São Joaquim e Sant’Ana, os avós de Jesus; por isso oferecemos alguns dados que talvez você não conheça sobre suas vidas e para que se anime a pedir a sua intercessão.

1. Seus nomes aparecem nos evangelhos apócrifos

Segundo indica a Enciclopédia Católica, a menção a Joaquim e Ana como os pais de Nossa Senhora aparece nos evangelhos apócrifos: "evangelho de São Tiago", o "evangelho da Natividade da Santíssima Virgem" e no "Livro da natividade da Santa Virgem Maria e a infância do Salvador".

2. São Joaquim se retirou por 40 dias no deserto

O evangelho apócrifo de São Tiago narra que um dia o Sumo Sacerdote do Templo de Jerusalém não quis aceitar a oferta de Joaquim porque ele era de idade avançada e não tinha filhos.

Entristecido, o santo decidiu se retirar para o deserto, onde passou 40 dias rezando e jejuando a Deus como penitência por seus pecados e implorando-lhe que lhe concedesse a bênção de ter filhos.

3. Um anjo disse a Sant’Ana que ela ficaria grávida

Segundo a tradição, depois que o esposo partiu para o deserto, Sant’Ana se entristeceu e rezava e jejuava por ele. Também pedia fervorosamente a Deus a graça de ter um filho, já que sofria humilhações por causa de sua esterilidade.

Como resposta às suas orações, um anjo lhe apareceu e disse: "Ana, o Senhor escutou tua oração: conceberás e darás a luz a uma filha santíssima, diante de cuja presença todos se ajoelharão e bendirão porque trará a salvação ao mundo; seu nome será Maria”.

São Joaquim também recebeu a visita do anjo no deserto e voltou para casa.

4. Consagraram sua única filha ao Senhor

A tradição também assinala que, três anos após o nascimento da Virgem Maria e depois do período de amamentação, São Joaquim e Sant’Ana levaram a menina ao templo para consagrá-la ao Senhor.

5. Ensinaram Maria a escutar e fazer a vontade de Deus

Em uma ocasião, o Papa Francisco disse que em sua casa, a Virgem Maria "cresceu, acompanhada pelo seu amor e pela sua fé; na casa deles, aprendeu a escutar o Senhor e seguir a sua vontade".

"São Joaquim e Sant’Ana fazem parte de uma longa corrente que transmitiu a fé e o amor a Deus, no calor da família, até Maria, que acolheu em seu seio o Filho de Deus e o ofereceu ao mundo, ofereceu-o a nós. Vemos aqui o valor precioso da família como lugar privilegiado para transmitir a fé!", expressou.

6. Iam passear com Jesus no Monte Carmelo

Uma antiga tradição da Igreja Católica indica que o Menino Jesus ia com frequência ao Monte Carmelo (Israel) para rezar e passear junto com seus pais, São José e Santa Maria, e seus avós, São Joaquim e Sant’Ana.

Os habitantes da região tinham muito carinho por eles. Séculos depois, os Carmelitas expandiram a devoção ao Divino Menino. 

Sem comentários:

Enviar um comentário