♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 27 de julho de 2023

À DESCOBERTA DE PORTUGAL... O CROMELEQUE DOS ALMENDRES

 

À Descoberta de Portugal…
Sugestão de uma visita ao Alto Alentejo, região de Évora, onde se encontram inúmeros vestígios de monumentos megalíticos. Para uma primeira abordagem, sugerimos o Cromeleque dos Almendres, situado entre Montemor-O-Novo e Évora.
CROMELEQUE DOS ALMENDRES, na Serra de Montemuro. É um monumento megalítico constituído por dois conjuntos de menires dispostos em círculos concêntricos, com diferentes formas e dimensões, alguns cilíndricos, outros esféricos ou de aspecto estelar.
Estes menires formaram dois recintos erguidos em épocas diferentes, geminados e orientados segundo os equinócios. O mais antigo definia-se por dois ou três círculos concêntricos de monólitos de pequena dimensão, ao qual se associou mais tarde, no lado ocidental, um outro composto por duas elipses concêntricas com menires de grandes dimensões.
Mais tardiamente ambas as estruturas sofreram assinaláveis modificações, tendo o recinto inicial sido transformado numa espécie de átrio que orientaria e solenizaria os rituais mágico-religiosos ali praticados. Um dos menires (o 57) tem insculpidas 13 representações de báculos. O menir seguinte (o 58), situado na extremidade norte do eixo mais pequeno do recinto, mostra-nos 3 imagens solares radiadas.
Assim, este conjunto megalítico dos Almendres estaria ligado às observações astronómicas e previsões astrológicas, como também a cultos ligados à fecundidade. Estes cultos são sugeridos pelo falomorfismo de alguns dos menires presentes. O recinto terá sido desactivado durante a época do calcolítico. - Eduardo Amarante






O PODER DAS PEDRAS NA AGRICULTURA

Conta-nos L. Charpentier que, num diálogo com um camponês em França, que tinha num dos seus prados um menir de 4m bem erecto, lhe disse:
"Não sei se é por causa da pedra, mas é o meu melhor prado e o que faz mais proveito aos animais. Se soubesse, também punha pedras nos outros. Se os Antigos a puseram aqui, deviam ter qualquer ideia. Talvez fossem mais espertos do que se pensa…"
Para este agricultor, como para tantos outros, certas pedras, devidamente colocadas, eram benéficas para a agricultura. Tal como o corpo humano é percorrido por correntes energéticas, também a Terra é percorrida por correntes telúricas, podendo-se assim fazer uma ligação entre as agulhas de acupunctura e as agulhas de pedra (menires) que influem na vegetação.
Desse modo, se acreditarmos, como refere L. Charpentier, que,
… certos menires são factores de equilíbrio, análogos, na sua essência, às agulhas de acupunctura, pode admitir-se também que a sua acção possa regularizar ou neutralizar correntes capazes de provocar perturbações físicas na textura das terras.
Lendas antigas diziam que nas imediações do Monte Saint-Michel, norte de França, existiam nas terras de cultivo menires com nomes muito estranhos como, por exemplo, um chamado “Pierre Bonde”, do qual se dizia que “obstruía a entrada do abismo”, o que significa que se este menir fosse retirado, as águas invadiriam as terras.
Em tempos idos, o Monte Saint-Michel, hoje ameaçado pelas águas, era então uma colina fértil, conservando-se ainda a memória do bosque que o rodeava. Sabe-se que, quando os bretões, expulsos da Grã-Bretanha, se refugiaram no país de Armor, mais tarde Bretanha (norte de França), já tinham sido cristianizados. Igualmente se sabe que tiveram de travar, na região do Monte Saint-Michel, uma espécie de guerra religiosa contra os autóctones “pagãos” que veneravam as pedras verticais. Os invasores cristãos destruíram um grande número dessas pedras e, entre elas, o enorme dólmen que coroava o monte e que era um lugar de peregrinação na Gália. Pouco tempo após esta invasão, por coincidência ou não, as águas do mar invadiram a baía do Monte Saint-Michel.
in "Lugares Mágicos e Megalíticos de Portugal", Eduardo Amarante





Sem comentários:

Enviar um comentário