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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 27 de julho de 2023

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE: A JÓIA DA ÁFRICA LUSÓFONA

As ilhas de São Tomé e Príncipe, na região do Golfo da Guiné, estiveram desabitadas até 1470, quando os navegadores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar as descobriram. Foi então, uma colónia de Portugal desde o século XV até sua independência em 12 de Julho de 1975.
Com a introdução do cultivo da cana-de-açúcar, a criação de gado e o comércio de escravos, S. Tomé prospera rapidamente tornando-se, no século XVI, o maior exportador de açúcar em África. Alvo de constantes ataques dos navios corsários de franceses e de holandeses, o arquipélago, pela sua posição geográfica, transforma-se num ponto de escala na rota marítima para a Índia e na rota do tráfico de escravos entre o continente africano e o Brasil. O Reino do Congo manteve uma pequena presença marítima no porto de Pinda. Rei Alfonso mesmo ‘possuído’ um par de plantações na ilha de São Tomé, operado por dois membros da família real.
Em meados de 1800, depois de uma calmaria de dois séculos, a ilha de São Tomé, mais uma vez floresceu – cana de açúcar foi substituído por novas culturas de cacau e café. No início do século XIX, o movimento abolicionista conseguiram impedir a exportação de escravos para as Américas.
No início do século XX, São Tomé e Príncipe foi, por alguns anos, o maior produtor mundial de cacau, mas a produção caiu bastante após a Segunda Guerra Mundial.
Sua localização estratégica no centro do Golfo da Guiné tem sido um factor importante para a história da ilha e da cultura.
Culturalmente, S. Tomé e Príncipe insere-se no espaço lusófono, resultando numa mistura da cultura colonial portuguesa e da cultura trazida por escravos e contratados de outros países africanos de língua oficial portuguesa, principalmente Angola e Cabo Verde.
A língua oficial é o Português, mas o Forro desenvolveu-se como uma língua santomense e é falado por cerca de 85% da população; a terceira língua mais falada é o Crioulo, usado pelos cabo-verdianos e seus descendentes.
A religião dominante é a católica, existindo também outras religiões minoritárias, principalmente cristãs.
Muitos elementos africanos foram adoptados na culinária, nos costumes, nas crenças e no vestuário. O artesanato local produz objectos de coco, bambu, madeira esculpida ou embutidos, conchas, bonecas de pano, folha de bananeira, palha de milho, brinquedos de arame, objectos feitos com chifres de bois, sementes e objectos feitos de carapaça de tartaruga (proibidos no ocidente por ser uma espécie protegida). Os pratos comuns são de peixe, acompanhados de banana frita ou cozida, arroz e fruta-pão. Os pratos típicos são: O Calúlú, Blabla, a Catchupa, izaquente de açúcar ou de azeite, djogo, quizacá e a feijoada a moda da terra.
Quanto às músicas, existem alguns grupos que tocam musicas tradicionais como: Ussua, puita, sócopé, danço Congo e tchilole.
A literatura santomense também tem produzido os seus autores próprios, como Caetano Costa Alegre, José Ferreira Marques, Almada Negreiros, Francisco José Tenreiro, etc.

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