“Uma técnica da Direção Geral de Cultura analisou os quadros e aferiu as necessidades. A candidatura genérica para a recuperação deste tipo de património contempla aproximadamente um milhão de euros”, acrescentou.
De acordo com o presidente da Fundação da Mata do Bussaco, a maior parte destas pinturas do Convento de Santa Cruz “são muito antigas e valiosas” e “merecem ser devidamente recuperadas”.
“No total, falamos de umas 30 telas, quer da igreja, quer do claustro”, descreveu.
A par da recuperação destas telas, vai ainda ser feita uma réplica daquela que era a peça de arte sacra mais valiosa e emblemática do Convento de Santa Cruz do Bussaco e que terá ardido no Natal de 2013.
“Vamos tentar fazer uma réplica, o mais próximo possível do original, da tela de Josefa d’Óbidos. Queremos que seja colocada no local onde estava”, referiu.
A tela, assinada por Josefa d’Óbidos em 1664, tinha sido pintada para os Carmelitas Descalços do Bussaco.
O Convento de Santa Cruz do Bussaco, ligado à prática eremítica dos Carmelitas Descalços e à acção reformadora (1562) de Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz, estimulou a criação de um dos mais originais Desertos da Ordem.
Insere-se na Mata do Bussaco, que foi classificada como monumento nacional em Dezembro de 2017 e é candidata a Património Mundial da UNESCO.
Segundo a página oficial da Fundação, a Mata Nacional do Bussaco ocupa actualmente cerca 105 hectares e possui uma das melhores colecções dendrológicas da Europa, com cerca de 250 espécies de árvores e arbustos com exemplares notáveis.
“É uma das matas nacionais mais ricas em património natural, arquitectónico e cultural, podendo ser dividida em quatro unidades de paisagem: Arboreto, Jardins e Vale dos Fetos, Floresta Relíquia e Pinhal do Marquês”.
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