♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 17 de julho de 2023

O DIA DE SATANÁS - A EXECUÇÃO DA FAMÍLIA IMPERIAL RUSSA


17 de Julho de 1918 ! O dia em que Satanás e seus acólitos, desceram à terra a fim de consagrar o regime mais sangrento de toda a história - o Comunismo !

Neste dia, seu banquete de sangue consistiu, para deleite dos seus sequazes, no assassinato com requintes diabólicos, de toda a Família Romanov !


José De Almeida Basto


Há precisamente 105 anos, a Rússia afundava-se no sangue

Faz hoje precisamente 105 anos que à família imperial russa e seus directos servidores, acordados em plena noite, foi dada ordem para se reunirem numa sala térrea da casa Ipatiev, em Ekaterinburg. Ali, aguardaram que lhes fossem prestados esclarecimentos sobre tão insólita convocação. Evacuação imediata, dado haver combates entre Brancos e Vermelhos nas imediações da cidade ? Uma sessão fotográfica que demonstrasse ao mundo exterior que os bolchevistas mantinham os Romanov, mas proporcionavam-lhes - como haviam garantido - dignas condições de cativeiro ?

Subitamente, prorromperam na sala nove indivíduos, tendo um deles lido uma acusação exarada pelas autoridades soviéticas de Moscovo, acusando a família de todos os crimes e traições à Rússia, e iniciou-se uma longa sessão de disparos.

A morte dos Romanov parece ter anunciado a tempestade de sangue que marcaria três gerações consecutivas de russos: guerra civil, invasões, campos de concentração, purgas, fome, escravidão e trabalhos forçados.

O que nos continua a indignar neste episódio já não é a ferocidade dos comunistas descarregando ódio homicida sobre uma família sem poder, inerme, desprotegida e incapaz de esboçar qualquer sentimento outro senão a piedade. Não, não se poderia pedir piedade a quem, depois, mataria milhões e quase matou a alma russa. O que nos deve indignar foi a cobardia do Ocidente e das famílias reais europeias, que nada fizeram para impedir tamanho crime.


Miguel Castelo Branco



Santo Mártires Imperiais da Rússia: o Imperador Nicolau II, Imperatriz Alexandra, o príncipe Alexis, e as princesas Olga, Tatiana, Maria e Anastásia, e todos aqueles martirizados com eles (1918). No dia 17 de Julho de 1918, foram cobardemente assinados todos os elementos da Família Imperial da Rússia. Hoje, em dia sabe-se que a mando de Lenine. A Rússia actual reconcilia-se com a memória histórica e assume o seu erro. Em Portugal, no Centenário da República, recusou-se um minuto de silêncio em homenagem e respeito, de SM El-Rei D. Carlos I e do Príncipe Real. A República Portuguesa recusa a reconciliação histórica da memória, por preconceito ideológico. E por este motivo, continuamos a definhar...por puro preconceito ideológico, continuamos a catalogar tudo o que fazemos. Triste sina...



♚ | 17 de Julho de 1918 - Execução da Família Imperial Russa

Nicolau II, o último Czar da Rússia, ascendeu ao trono em 1894, com 26 anos, sucedendo ao pai o Czar Alexandre III.

Foi o derradeiro monarca da Dinastia dos Romanov, uma vez que há 104 anos, consequência totalmente incompreensível da Revolução de Outubro de 1917, no dia 17 de Julho de 1918, toda a Família Imperial da Rússia foi barbaramente assassinada.
O Czar Nicolau II, a Czarina Alexandra, o Czarevich Alexis, as Grã-duquesas Olga, Tatiana, Maria e Anastásia (OTMA), mais quatro empregados, foram executados por um pelotão bolchevique vermelho, a mando de Lenine, na cave da Casa Ipatiev, em Ekaterimburgo.

O Czar Nicolau II foi o primeiro a ser executado. As últimas a morrer foram Anastásia, Tatiana, Olga e Maria. Outros membros da Família Imperial também sofreriam o mesmo fim às mãos dos carrascos vermelhos.

No seu diário Leon Trotsky imputa a ordem para a execução a Lenine e Sverdlov.

Em 1 de Outubro de 2008, o Supremo Tribunal da Rússia reabilitou formalmente o último Czar, Nicolau II, declarando que o assassínio do monarca e da sua família, em Ekaterimburgo, representou uma acção ilegal das autoridades soviéticas.

O Supremo Tribunal Russo declarou que a sua execução foi ilegal e que a família real russa foi vítima de um crime, da repressão bolchevique.

Em 1981, Os Romanov foram declarados Neomártires pela Igreja Ortodoxa Russa no Exterior como. Em 2000, a Igreja Ortodoxa Russa, dentro da Rússia declarou a Família Real como Portadores da Paixão. Os Romanov imolados pelos Bolcheviques Vermelhos são hoje Mártires Imperiais da Rússia.
Um relato do vil magnicídio imperial por um guarda da Família Imperial russa, não deixa sombras sobre a extrema violência dos assassinatos:
‘Na noite de 16 para 17 de Julho, entre as sete e as oito da noite, quando o meu turno tinha acabado de começar, o comandante Yurovsky (chefe do esquadrão de execução) ordenou-me que fosse buscar os revólveres Nagan aos guardas e que os levasse até ele. Recolhi doze revólveres dos sentinelas e de outros guardas e levei-os ao escritório do comandante.
(...) Cerca das dez da noite, seguindo a ordem de Yurovsky, informei os guardas para não se assustarem caso ouvissem disparos.
Cerca da meia-noite, o Yurovsky acordou a família do czar. Não sei se lhes disse a razão pela qual tinham sido acordados ou para onde seriam levados, mas tenho a certeza que foi o Yurovsky que entrou no quarto ocupado pela família do czar. Cerca de uma hora depois, a família inteira, o médico, a criada da czarina e os criados do czar levantaram-se, lavaram-se e vestiram-se.
Pouco antes de o Yurovsky ir acordar a família, dois membros da Comissão Extraordinária (do Soviete de Ekaterinburg) chegaram à Casa Ipatiev. Pouco depois da uma da manhã, o czar, a czarina, as suas quatro filhas, a criada, o médico, o cozinheiro e os criados saíram dos seus quartos. O czar levava o filho nos braços. O imperador e o herdeiro estavam vestidos de uniforme e levavam capas. A imperatriz, as suas filhas e os outros seguiam-nos. O Yurovsky, o seu assistente e os outros dois que mencionei em cima, membros da Comissão Extraordinária acompanharam-nos. Eu também estava presente.
Enquanto estive presente, nenhum membro da família do czar fez perguntas. Não choraram nem se lamentaram. Depois de descer as escadas da Casa Ipatiev para o primeiro andar, fomos para o quintal e, daí, entramos na segunda porta (do lado do portão), chegando à cave da casa. Quando chegamos à sala, adjunta à dispensa e com uma porta fechada atrás, o Yurovsky ordenou que se trouxessem cadeiras e o seu assistente trouxe três cadeiras. Uma delas foi dada ao imperador, uma à imperatriz e a terceira ao herdeiro.
A imperatriz sentou-se perto da parede, junto à janela, perto do pilar negro do arco. Atrás delas estavam três das suas filhas. Conhecia bem as caras delas porque as via todos os dias quando elas iam passear pelo jardim, mas não sabia como se chamavam. O herdeiro e o imperador sentaram-se lado a lado, quase a meio da sala. O doutor Botkin estava atrás do herdeiro. A criada, uma mulher muito alta, estava à esquerda da porta que dava para a dispensa, ao seu lado estava a filha mais nova do czar (Anastásia). Os outros dois estavam encostados à parede, à esquerda da porta de entrada para a sala.
A criada levava uma almofada. As filhas do czar também tinham almofadas pequenas com elas. Uma delas foi colocada na cadeira da imperatriz e outra na do herdeiro. Parecia que adivinhavam o seu destino, mas nenhum deles falou. Neste momento entraram onze homens na sala: O Yurovsky, o assistente, dois membros da Comissão Extraordinária e quatro operativos da Cheka (polícia secreta).
O Yurovsky ordenou-me que saísse, dizendo: "Vai até à rua, vê se está lá alguém e espera para ver se se conseguem ouvir ..." Saí para o quintal, que era protegido por uma vedação, mas antes de chegar à rua ouvi disparos. Regressei imediatamente à casa, só tinham passado dois ou três minutos, e quando entrei na sala onde a execução tinha acontecido vi que todos os membros da família do czar estavam deitados no chão...*"

* Por ser muito gráfico e violento omitiu-se deliberadamente a descrição textual completa.

Menos de 24 horas após a família imperial ter sido assassinada, mais seis Romanov foram mortos em Alapayevsk, a 200 quilómetros de distância de Ekaterinburg, numa antiga escola provincial chamada Casa no Campo. Foram a grã-duquesa Elizabeth, de 54 anos, irmã da imperatriz Alexandra, o grão-duque Sergei Mikhailovich, de 49 anos, os três filhos do grão-duque Constantine: príncipe John, de 32, príncipe Constantine, de 27, e príncipe Igor, de 24 anos, além do príncipe Vladimir Paley, de 21 anos, filho do casamento morganático do grão-duque Paulo, tio de Nicolau II. Junto a eles, estava uma acompanhante da grã-duquesa, a irmã Varvara, e um acompanhante do grão-duque, Fyodor Remez. No dia seguinte à morte de sua irmã, Elizabeth e os outros Romanov presos junto com ela foram obrigados a entrar em carroças e levados para o campo até a entrada de uma mina abandonada. Tal movimentação foi motivada com o avanço do Exército Branco.

Há divergências nos relatos sobre a morte deles, e mais uma vez pela violência dos relatos não se descrevem aqui.

Que Descansem Todos em Paz.

| Plataforma de Cidadania Monárquica

Sem comentários:

Enviar um comentário