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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 22 de julho de 2023

LIBERALISMO TÍMIDO CONTRA "ABSOLUTISMO"

Não bastaram os artigos aqui publicados, não lhe bastou o debate ganho a reputado nome do integralismo, não lhe bastou ler outras tantas conversas, não lhe bastou a razão; certamente que o problema não estará na razão...

Para os anti-liberais verdadeiros há a certeza de que houve uma vitória do liberalismo, houve a queda em todos os Reinos Católicos (sendo o nosso o último), e o que se foi seguindo, com alguns intervalos, de forma não tão linear, foi o desenvolvimento do liberalismo (pensamento). Portanto, é mais certo que os anti-liberais altamente qualificados do séc. XVIII e inícios de XIX tenham sabido do assunto, e não tanto aqueles que só depois de um século aparecem com movimentos supostamente anti-liberais e de tentativas de restaurar o Trono. Eis o caso do Integralismo.

António Sardinha, que não era católico (demonstração dos efeitos prolongados das vitória política liberal e republicana), não seguiu a tradição católica Lusa (a última a ser parada), e foi converter-se e beber à tradição espanhola, já contaminada. Convertido, de Espanha chega António Sardinha tentando interpretar "à espanhola" aquilo que é Portugal...

O resultado é limitado, e os frutos, na realidade não são muitos, pois no integralismo há erros, de tal modo que por ele teriam sido degolados ou desprezados os nossos ARAUTOS da RESISTÊNCIA LUSA, encabeçados pelo Arcebispo de Évora D. Fr. Fortunato de S. Boaventura (maior em santidade e em sabedoria que qualquer membro do integralismo desde a sua fundação). Outro erro, mais discreto, nada católico, é que o integralismo sujeita-se aos EFEITOS, e faz sujeitar os PRINCÍPIOS para a obtenção dos mesmos efeitos. Como sabemos, para o católico, importam os PRINCÍPIOS, e em segundo plano, se necessários, os EFEITOS. assim vemos, por exemplo, como o Integralismo acaba por rodar em torno de soluções pragmáticas, de tal forma que por esse motivo se vai fragmentando.

Enfim... "Absolutismo", como já foi sobejamente explicado no blog ASCENDENS, é um slogan liberal para fragilizar a "monarquia tradicional" a quem o atribuia, com o fim de a dissociar o poder, do MONARCA; assim, viu-se a Nobreza francesa tentada a querer parte do poder do Rei, e a alcançar para isso o modelo da "monarquia" inglesa... o que acabou em república! Enfim ... não se pode esperar que mentes liberais não sonhem em ter o poder que pertence aos outros, nem que compreendam de outra forma. Tal como no séc. XIX podemos ver como as obras de Fr. Fortunato de S. Boaventura, e de Pe. Agostinho de Macedo foram PERSEGUIDAS e queimadas (falta tanta e tanta literatura deste Arcebispo, e com sorte se salvou bom número de coisas em bibliotecas privadas em Portugal e no estrangeiro), podemos também supor que houve uma gigantesca produção de obras de ideologia oposta! "Absolutismo", embora tenha sido palavra depois adquirida pelos adeptos da monarquia tradicional, por oposição aos liberais militados, é uma dessas palavras propagandistas, um "ismo", que as gentes pós liberais leram e ouviram nunca segundo a voz do Reino Católico que caiu em 1834...

E aqui temos um exemplo à imagem dos mitos criados pelos "vencedores", quais 25 de Abril, qual "Salazarismo" ... No blog ASCENDENS foi adiantado um neologismo, aqui criado, por necessidade de dar nome ao que não tinha, que é o "absolutismo português", fenómeno que não se refere a reinados mas sim ao modo como nos apropriámos no séc. XIX, em Portugal, da palavra "absolutismo" no apenas para nos diferenciarmos daquilo que os Liberais atacavam. Enfim ... todas estas matérias são explicáveis, são lógicas, há fontes suficientes, e não é mais justificável que os opositores tapem a razão recorrendo à suposta autoridade de alguns ideólogos que faleceram num passado recente.

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