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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 10 de julho de 2023

O ESTANDARTE REAL DAS ACLAMAÇÕES (D. CARLOS)

Antes da ascensão ao trono português pela Casa de Habsburgo, o rei de Portugal costumava ser ungido e coroado no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Durante o reinado da Casa de Habsburgo apenas o rei Filipe I foi coroado em Portugal. A sua coroação realizou-se na cidade de Tomar. Filipe II e Filipe III foram coroados em Espanha, na cidade de Madrid.

Quando durante a Guerra da Restauração, João II de Bragança vendeu muitas das jóias da Coroa portuguesa para financiar a guerra com Espanha. Quando se tornou rei de Portugal em 1640 e deposta a Casa de Habsburgo, colocou a sua coroa aos pés de uma estátua de Nossa Senhora da Imaculada Conceição declarando-a a "verdadeira Rainha de Portugal". Desde então, os monarcas portugueses não têm uma coroação, mas sim uma aclamação.

A Coroa Portuguesa usada pelos Monarcas era composta apenas de ouro simples e de veludo vermelho com um formato Imperial. Foi feita no Rio de Janeiro, Brasil, em 1817, para a Aclamação de D. João VI. Ela foi criada na oficina de Dom António Gomes da Silva.


Quando D. João IV se tornou rei de Portugal em 1640 e deposta a Casa de Habsburgo, colocou a sua coroa aos pés de uma estátua de Nossa Senhora da Imaculada Conceição declarando-a a "verdadeira Rainha de Portugal". Desde então, os monarcas portugueses não têm uma coroação, mas sim uma aclamação.

D. Afonso VI

Quando faleceu o rei D. João IV, deixando como sucessor Afonso, cuja idade ainda não lhe permitia governar e com capacidade mental duvidosa para assumir a função. Foi aclamado e jurado rei a 15 de Novembro de 1656. O boato de que sofria de alguma doença mental levou a que se levantasse a questão do adiamento da cerimónia. No entanto, a data manteve-se por entendimento da rainha. O discurso de praxe coube ao doutor António de Sousa Macedo, jurisconsulto e diplomata, o qual destacou não a figura de D. Afonso mas a de seu pai, a quem definiu como «hum sugeito quasi divino». Não deixou de invocar os feitos dos reis anteriores, provavelmente com o propósito de despertar o brio do jovem monarca, cuja nação se preparava para o recomeço da ofensiva espanhola, que já se fazia anunciar, e ao qual incumbia o dever de juntar todas as forças para, ao fim de dezasseis anos de guerra, não comprometer a independência face ao país vizinho e todo o processo de restauração.

D. Luís

D. Luís herdou a coroa em Novembro de 1861, sucedendo ao seu irmão Pedro V por este não deixar descendência, e foi aclamado rei a 22 de Dezembro do mesmo ano.

D. Carlos

D. Carlos subiu ao trono em 19 de Outubro de 1889, por morte de seu pai. Sua aclamação como Rei de Portugal ocorreu em 28 de Dezembro de 1889 e teve a presença de D. Pedro II, Imperador do Brasil, exilado desde o dia 6 do mesmo mês.

O rei D. Luís morreu no dia 19 de Outubro de 1889 na cidadela de Cascais, tendo sido sepultado no Panteão de São Vicente de Fora no dia 26 do mesmo mês, tendo D. Carlos feito juramento a 28 de Dezembro desse ano.

Após o discurso o alferes-mor do reino o marquês de Sabugosa, dirigiu-se a varanda do palácio de São Bento e agitando a bandeira, fez a proclamação da praxe : "Real, real, pelo muito alto, muito poderoso e fidelíssimo rei de Portugal, o senhor D. Carlos I".

Missa de acção de Graças na Igreja de São Domingos, cerimónia nos paço do concelho, nova aclamação na varanda idêntica à que havia sido proferida em São Bento e inauguração da Avenida D. Carlos I, ligando o chamado Aterro (hoje av. 24 de Julho) e o largo de São Bento.

D. Manuel II

D. Manuel II foi solenemente aclamado Rei na Assembleia de Cortes em 6 de Maio de 1908, perante os deputados da Nação, jurando cumprir a Carta Constitucional.

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Engenheiro Duarte Pacheco

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